Técnico Abel Braga conversa com o diretor de futebol, Rodrigo Caetano (mão no queixo), sobre a queda do Flu na Libertadores| Foto: Dhavid Normando/Photocamera

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou por unanimidade um pedido feito pela defesa do publicitário Marcos Valério para impedir o ministro Joaquim Barbosa, relator da ação, de julgar o mensalão.

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Foi a segunda vez que os advogados de Valério, apontado como o operador financeiro do esquema, tentaram inviabilizar a participação de Barbosa no julgamento. A primeira foi negada monocraticamente por Cezar Peluso, quando ainda era presidente do Tribunal.

Nesta quinta-feira (24), o STF analisou um recurso contra aquela decisão de Peluso e, em julgamento que durou menos de dez minutos, entendeu que não há motivos para declarar o impedimento de Barbosa.

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Valério argumentava que o ministro adiantou posição sobre ele, quando o Supremo julgou o recebimento da denúncia do mensalão mineiro, em 2009, no qual o publicitário também é acusado de ter participação.

Na ocasião, Barbosa afirmou, por três vezes, que Valério era um expert em lavagem de dinheiro. Os ministros entenderam, porém, que existem critérios objetivos para que alguém se torne impedido e que esse não era o caso do colega.

Marcos Valério é acusado de ter envolvimento com um esquema de caixa dois teria ocorrido em 1998, na campanha de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas.

O julgamento do mensalão é uma das principais pautas de 2012 no STF. Atualmente o ministro Ricardo Lewandowski está analisando o processo.

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