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A promotora de Justiça do Distrito Federal Deborah Guerner e seu marido, Jorge Guerner, permanecerão presos na carceragem da Polícia Federal em Brasília. O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha negou o pedido de liminar do advogado dos dois para que fossem colocados imediatamente em liberdade. O casal Guerner foi preso na quarta-feira, suspeito de estar atrapalhando as investigações do Ministério Público.

Em sua decisão, Noronha afirmou que as circunstâncias descritas pelo Ministério Público no pedido de prisão não recomendam que Deborah Guerner e seu marido sejam postos em liberdade. No entendimento do ministro, há acusações graves contra os dois e indícios relatados pelo MP de que o casal estaria agindo de forma reiterada com o intuito de atrapalhar as investigações e a instrução criminal do processo aberto em razão do escândalo do mensalão do DEM no governo de José Roberto Arruda.

Os advogados de Deborah e Jorge Guerner podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular, ainda durante o feriado, a prisão preventiva decretada pela desembargadora do Tribunal Regional Federal da 1ª Região Mônica Sifuentes. Outra possibilidade seria esperar que o STJ julgasse na próxima semana o mérito do habeas corpus.

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