No mesmo dia em que acusou a Rádio Senado de censurá-lo por não divulgar a carta na qual pede a substituição de Renan Calheiros (AL) por Pedro Simon (RS) como candidato do PMDB à presidência da Casa, Eduardo Suplicy (SP) afirmou que, se não tiver seu pedido atendido, vai votar mesmo no senador alagoano. Suplicy tem protagonizado uma campanha pela renúncia de Renan.

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"Ainda estou trabalhando pelo Pedro Simon, mas votarei respeitando a decisão do PMDB", disse na terça-feira horas depois de reclamar formalmente com o atual presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), sobre a "censura" que teria recebido na rádio.

Na carta que queria ver divulgada na rádio Senado, Suplicy citou reportagem da revista Época desta semana, que faz ligação entre Renan e a Construtora Gautama, investigada pela Operação Navalha da Polícia Federal, em 2007.

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O diretor de Jornalismo do Senado, Davi Emerich, negou que tenha sido feita censura da rádio à carta de Suplicy. "Não houve proibição nem censura. Como se trata de eleição, trabalhamos com muita formalidade. A carta não foi enviada à rádio formalmente. Nós optamos por publicá-la na Agência Senado, na íntegra, porque para esse setor ela foi enviada com antecedência", afirmou Emerich. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.