Suzane Von Richthofen deverá ficar na casa do tutor e advogado Denivaldo Barni até o julgamento, marcado para 5 de junho. Apesar do hábeas-corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que garante a ela o direito de ficar em prisão domiciliar, sob escolta, até ser julgada, Suzane passou o sábado no Centro de Ressocialização de Rio Claro.
Na noite desta sexta-feira, o juiz Alberto Anderson Filho, presidente do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, determinou que os advogados de Suzane informassem o local onde ela permanecerá em prisão domiciliar. O TJ também não encaminhou ao Centro de Ressocialização um fax com o hábeas-corpus que garante a transferência de Suzane para prisão domiciliar. Os advogados tentam obter a documentação necessária e libertá-la ainda neste fim de semana.
Acusada de planejar a morte dos pais com os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, Suzane aguarda a transferência com calma. Funcionários do Centro de Ressocialização de Rio Claro dizem que ela passou o sábado tranqüila, seguindo a rotina normal.
O Centro de Ressocialização de Rio Claro não tem celas, mas oito alojamentos que abrigam de 10 a 15 presas. A capacidade é para 120 mulheres e abriga hoje 117. Suzane ajuda na administração e na limpeza do local. As demais presas não a hostilizam, dizem os funcionários.
Suzane é ré confessa da morte dos pais, Marísia e Manfred Von Richthofen, em 31 de outubro de 2002. O casal foi morto a pauladas, enquanto dormia, pelos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, este último namorado de Suzane. A intenção era ficar com a herança.
Atualmente, Suzane disputa na Justiça direito à herança dos pais com o único irmão, Andreas Richthofen. Os bens são avaliados em R$ 2 milhões e ela pede o carro que usava antes da morte dos pais, uma casa para morar e pensão do espólio para refazer sua vida. Seu protetor é o advogado Denivaldo Barni, que era amigo do engenheiro Manfred Von Richthofen. Na noite desta sexta-feira, Barni esteve em Rio Claro para falar com Suzane.
O julgamento de Suzane está marcado para o dia 5 de junho, no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda.
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