Daniel Cravinhos afirmou em depoimento ao 1º Tribunal do Júri que Suzane von Richthofen sempre pensou em matar os pais e tinha vários planos para matá-los, como colocar fogo no sítio da família enquanto eles dormiam e cortar a mangueira do freio do carro.
Daniel disse que Suzane revelou a ele que queria matar os pais depois de algum tempo de namoro. Segundo ele, a jovem disse que era constantemente castigada pelos pais e que Manfred von Richthofen chegava bêbado em casa e, além de castigá-la, ia ao quarto dela e passava a mão em suas partes íntimas.
Daniel afirmou que Andreas von Richthofen sabia que a irmã temia a ida do pai ao quarto dela e, por isso, chegava a dormir no quarto de Suzane para evitar que isso acontecesse.
Daniel contou aos jurados que também Marísia batia na garota. Disse que chegou presenciar uma cena, na qual Marísia bateu com um tamanco em Suzane por causa de um sorvete que ela queria tomar.
O ex-namorado afirmou que a idéia de matar o casal Richthofen foi de Suzane e que se viu envolvido. No momento do crime, afirmou 'não sabia mais o que fazia' e também não acreditava que 'aquilo estava acontecendo'.
Daniel admitiu que o porrete usado para matar Marísia e Manfred foi adaptado por ele de um bastão levado da casa de Suzane. Ele disse que Suzane queria que o bastão ficasse parecido com uma pá de lareira.
Depois do crime, os rostos de Marísia e Manfred foram cobertos com toalhas molhadas. Segundo Daniel, isso foi feito para que o irmão dela, Andreas von Richthofen, não visse o rosto dos pais mortos.
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