São Paulo - O vice-presidente Michel Temer negou que haja uma rebelião na base aliada do governo no Congresso e afirmou que patrocina a acomodação entre o PT e o PMDB. "A relação vai bem. Não há coisa grave. Há queixas naturais, uma ou outra, que vão sendo acomodadas. Eu patrocino muito essa acomodação", disse o peemedebista à reportagem. Ele participou na noite de sábado da Conferência Latino Americana doInstituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge.
O vice-presidente afirmou que pacificou membros do partido que reclamavam da primazia do PT na gestão do governo 52 dos 76 deputados do PMDB participaram de um manifesto. "Cumpri minha função governamental", afirmou. "Eu digo a eles: vocês são governo, porque eu sou vice-presidente. Acho que isso tem colaborado muito para pacificar as relações."
Entre as insatisfações do PMDB estão a concorrência com o PT nas eleições municipais e a distribuição de cargos no governo da presidente Dilma Rousseff.
Temer argumenta que a resolução das divergências tem avançado. "Basta dizer que ao longo desse um ano e dois meses o PMDB nunca votou contra o governo. E sempre deu o maior porcentual de votos. Fruto do quê? Fruto do fato de sermos governo. De eu estar sentado lá naquela cadeira."
Na conferência do MIT, o vice-presidente sugeriu que outros países latino-americanos podem entrar no grupo dos Brics (que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). "O Bric não é um grupo fechado." Também propôs que a integração latino-americano seja expresssa na Constituição dos países.
Governo pressiona STF a mudar Marco Civil da Internet e big techs temem retrocessos na liberdade de expressão
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Yamandú Orsi, de centro-esquerda, é o novo presidente do Uruguai
Por que Trump não pode se candidatar novamente à presidência – e Lula pode
Deixe sua opinião