O presidente da República, Michel Temer, disse que o governo deverá deferir a negociação da dívidas dos estados, mas desde que os governadores cumpram algumas limitações.
“Não adianta deferirmos a renegociação das dívidas sem algumas contrapartidas, porque depois, se me permite a expressão, os estados voltam novamente para o vinagre”, disse o presidente.
Dupla cotada para comandar o Legislativo em 2017 é citada em delação da Odebrecht
Leia a matéria completaA declaração foi dada em um rápido discurso, na manhã desta quarta-feira (21), durante a entrega de unidades residenciais do Minha Casa Minha Vida em Mogi das Cruzes (SP) e abordou a aprovação da renegociação das dívidas dos estados com a União, votada nesta terça-feira (20) pela Câmara do Deputados.
Na avaliação de analistas, isso se configurou em uma derrota para o Planalto, pois o projeto foi aprovado sem contrapartidas.
Segundo Michel Temer, numa democracia é normal o Executivo enviar um projeto e o Parlamento modificá-lo. E acrescentou ter estranhado a afirmação da imprensa de que o governo federal teria sido derrotado pela aprovação da renegociação da dívida dos estados.
Conheça os imóveis ligados a Lula que estão sob suspeita na Lava Jato
Leia a matéria completaO presidente disse não ver dessa forma, porque o projeto foi enviado pelo Executivo e foi aprovado. Segundo o presidente, quando um governador entrar com um pedido de recuperação fiscal, deve ser sancionado.
“Estamos inclinados a deferir a renegociação das dívidas, desde que as contrapartidas sejam bem alinhavadas”, disse o presidente.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura