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Diante da resistência da base aliada a um plebiscito para reforma política, o vice-presidente Michel Temer convocou para esta quinta-feira (4) oito lideres de partidos governistas na Câmara para debater a proposta.

Estão reunidos no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice, lideres do PT, PMDB, PSB, PCdoB, PR, PP,PTB e PDT. Os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Ideli Saclvatti ( Relações Institucionais) e Aloizio Mercadante (Educação) acompanham o encontro.

A Folha de S.Paulo mostrou hoje que dos dez principais partidos da base aliada na Câmara, apenas PT e PC do B apoiam a sugestão da presidente Dilma Rousseff de realizar plebiscito para discutir uma reforma no sistema político brasileiro que tenha efeitos nas eleições do ano que vem.

Pressionada, Dilma sugeriu a consulta popular em resposta às manifestações de rua no país e anteontem enviou ao Congresso mensagem propondo que a população seja ouvida sobre cinco pontos.

O plebiscito sugerido pela presidente discutiria mudanças no financiamento de campanhas eleitorais e no sistema de votação, o fim dos suplentes no Senado, do voto secreto no Congresso e das coligações partidárias para eleições de parlamentares.

A proposta de Dilma esbarrou em duas questões principais: nas reações de políticos que entendem que a presidente atropelou o Congresso ao impor pauta de discussão sem consultá-los e no tempo dado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) necessário para elaborar um plebiscito.

Os deputados aliados, em sua maioria, defendem basicamente dois pontos: que uma reforma política seja elaborada pelo Congresso e submetida a referendo ou plebiscito no ano que vem com efeitos para as eleições de 2016; e que sigam as votações de mudanças pontuais na legislação no próprio Congresso.

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