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Um pedido de vista interrompeu o julgamento do habeas corpus em favor do contraventor Carlinhos Cachoeira na 5.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O resultado do julgamento está praticamente dado. Três dos quatro ministros da Turma já votaram a favor da manutenção da prisão de Cachoeira – Gilson Dipp, Marco Aurélio Bellizze e Jorge Mussi. O ministro Adilson Macabu pediu vista, mas indicou que poderia também votar contra a liberdade de Cachoeira.

O julgamento deve ser concluído na próxima semana. Até lá, Cachoeira permanecerá preso na penitenciária da Papuda, em Brasília. O adiamento impede que a defesa recorra ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de reverter a prisão que está praticamente dada no STJ.

Para os ministros que negaram a liberdade a Cachoeira, pesou principalmente a favor da manutenção da prisão a participação de policiais civis, militares e federais no esquema.

"A partir do momento em que o crime organizado conta com o apoio de policiais (...) há grave ameaça sem sombra de dúvida", afirmou Jorge Mussi.

Outro lado

O advogado de Cachoeira, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, disse que aguardará o encerramento do julgamento para decidir o que fará. Ele afirmou que não há necessidade de manter Cachoeira preso e que a Justiça poderia, ao invés de decretar a prisão, impor outras cautelas, como recolhimento do passaporte, monitoramento eletrônico e exigência de alta fiança.

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