Terminou sem acordo a reunião dos partidos da base aliada do governo para definir a presidência das comissões permanentes do Senado a que têm direito.
O foco das divergências está na disposição anunciada nesta terça-feira (17) pelo líder do PTB, Gim Argello, de fazer com que Fernando Collor de Mello (PTB/AL) ocupe a presidência da Comissão de Infra-Estrutura.
Pelo critério da proporcionalidade partidária, a presidência dessa comissão cabe ao PT. O cargo, aliás, já estava prometido à senadora Ideli Salvati (PT/SC). O argumento de Argello é que o PTB tem o direito de fazer a indicação uma vez que o partido também faz parte da base aliada.
Todos os líderes presentes à reunião defenderam, no entanto, a manutenção do critério de proporcionalidade de bancada no processo de escolha, para evitar futuros conflitos no Senado.
O líder do PT, Aloísio Mercadante (SP), afirmou que seu partido trabalhará para evitar disputas em qualquer comissão. Ele acrescentou que todo acordo é bem-vindo desde que passe por uma negociação ou consenso. Para ele, é preciso respeitar a proporcionalidade. "Sem esse princípio, tanto na Mesa Diretora, quanto nas comissões, se dificultaria muito a vida do parlamento".
O líder do PSB, Antônio Carlos Valadares (SE), contou que, durante a reunião, o líder do PMDB, Renan Calheiros, afirmou que o partido está disposto a abrir mão da Comissão Mista de Mudanças Climáticas que, pela rotatividade com a Câmara dos Deputados, lhe caberia pelos próximos dois anos, bem como da Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado.
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