O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, enviou à Mesa do Senado ofício se oferecendo para prestar esclarecimentos sobre o suposto envolvimento de seus subordinados na operação de quebra ilegal de sigilo da conta do caseiro Francenildo Costa. No ofício, o ministro informa que está pronto para falar tanto na Câmara como no Senado em função dos requerimentos de parlamentares interessados em ouvi-lo.
Dois assessores de Bastos, o secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg, e o chefe de gabinete do ministro, Claudio Alencar, encontraram-se com o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci para tratar do assunto na casa de Palocci. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), apresentou um requerimento, que ainda não foi votado, para ouvir os dois assessores de Bastos.
Antes de Bastos ter encaminhado o ofício, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), dissera que busca decisão consensual entre os líderes dos partidos sobre requerimento de convocação do ministro da Justiça, apresentado pelo líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
- Estamos conversando sobre solução consensual sobre isso. Talvez não seja necessário votar requerimento - considerou.
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, acredita que não há motivo para convocação.
- Entendemos que não há nenhum fato, nenhum indício de prova e nenhum fato concreto que comprometa o ministro Márcio Thomas Bastos. Pelo contrário, tudo deixa evidente que ele foi prontamente responsável, que tomou todas as medidas necessárias e que não há nenhum motivo para que ele seja convocado - afirmou, ao sair de encontro com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
- Renan quer consenso para decidir se convoca Thomaz Bastos
- Senador diz que quebra de sigilo de caseiro 'é o maior crime desde 1964'
- Líderes decidirão sobre convocação de Thomaz Bastos
- Oposição quer ouvir Bastos. Ministro se defende
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores