O Tribunal de Justiça do Estado São Paulo (TJ-SP) revogou a prisão preventiva da primeira-dama e ex-chefe de gabinete de Campinas, Rosely Nassim dos Santos, pedida pelo Ministério Público e concedida pelo juiz da 3ª Vara Criminal da cidade, Nelson Bernardes, na sexta-feira.
Rosely é considerada o centro da suposta organização criminosa investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e foi acusada em denúncia oferecida à Justiça junto ao vice-prefeito Demétrio Vilagra e ex-secretários, funcionários públicos e empresários, dos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e fraudes em licitações.
A revogação da prisão foi assinada na noite de ontem pelo desembargador da 15ª Câmara de Direito Criminal Poças Leitão, que já havia assinado habeas corpus preventivo que impedia a primeira-dama de ser presa. Rosely era considerada foragida da Justiça até ontem.
Dos sete mandados de prisão assinados pelo juiz campineiro, apenas dois foram cumpridos até hoje: o do ex-secretário de Assuntos de Segurança Pública, Carlos Henrique Pinto, e de Marcelo de Figueiredo, ex-diretor da Sanasa, a empresa de saneamento de Campinas e foco das investigações do Ministério Público.
Mais “taxa das blusinhas”? Alta do ICMS divide indústria nacional e sites estrangeiros
O que propõe o acordo UE-Mercosul, desejado por Lula e rejeitado por agricultores europeus
O ataque grotesco de Lewandowski à imunidade parlamentar
Marcos Pereira diz que anistia a réus do 8/1 não deve ser votada agora para não ser derrubada no STF