O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), cobrou do doleiro Toninho da Barcelona, que presta depoimento nesta terça-feira a três CPIs (também a dos Bingos e do Mensalão), promessas, que teria feito ao depor em São Paulo no mês passado, de novas revelações. Mas não conseguiu arrancar do depoente nenhuma novidade.

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Toninho da Barcelona disse não saber nomes de políticos ou partidos que operassem com remessa de dinheiro para o exterior. O doleiro apenas informou que a corretora Bônus-Banval fazia operações para campanha políticas e, segundo disse, era o elo com o deputado José Janene (PR), líder do PP e suspeito de envolvimento no mensalão, e com o PT.

Serraglio leu trecho do depoimento de Toninho da Barcelona em São Paulo lembrando que ele prometera dar nomes em outra oportunidade. Toninho da Barcelona se limitou a contar que ouvia de um dos donos da Guaranhuns (outra empresa que teria remetido dinheiro para o exterior em nome de políticos), Lucio Funaro, sobre operações 'com o fulano'. O relator deduziu então que se falasse em nomes e pediu a Barcelona para dizer os nomes. O doleiro, porém, se desculpou pelo uso do termo 'fulano' e voltou a citar Janene:

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- O comentário na Guaranhuns, sobre o mercado, era de que a Bônus-Banval estava cooperando com a campanha do deputado Janene - disse.