Advogados de defesa deixam caso da vereadora suspeita de forjar sequestro
Os advogados de defesa da vereadora suspeita de ter forjado o próprio sequestro em Ponta Grossa deixaram o caso no último sábado (5). A informação foi confirmada nesta segunda-feira (7) por Fernando Madureira, um dos representantes de Ana Maria Branco de Holleben (PT) .
Foram soltos na manhã desta segunda-feira (7) os três envolvidos no caso da vereadora de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, que, segundo a Polícia Civil, teria forjado o próprio sequestro. Os três teriam ajudado Ana Maria de Holleben (PT), que continua presa e que ainda não falou sobre o caso, a criar provas para simular o crime. Idalécio Valverde da Silva (motorista de Ana Maria), sua esposa Susicléia Valverde da Silva e seu irmão Adauto Valverde da Silva estavam presos, desde a última quarta-feira (2) no Minipresídio Hildebrando de Souza e foram liberados porque acabaram os prazos de suas prisões temporárias. "Eles estão livres, mas ficam à disposição da Justiça para esclarecimentos", afirma o advogado dos três, Luis Carlos Simionato Junior.
O rapaz que teria levado Ana Maria até o suposto cativeiro (ainda desconhecido), Reginaldo da Silva Nascimento (primo de Idalécio e Adauto) continua foragido.Segundo Simionato, o Ministério Público Estadual chegou a pedir a prisão preventiva dos três que foram soltos hoje, mas a Justiça local entendeu que não era o caso. A vereadora Ana Maria foi a única envolvida que teve a prisão temporária convertida em preventiva (sem prazo definido), o que a obriga a permanecer presa numa cela especial do Corpo de Bombeiros de Ponta Grossa, no bairro Nova Rússia.
Relembre o caso
A vereadora ficou desaparecida durante 24 horas, quando seu assessor Idalécio Valverde contou à polícia que ela havia sido raptada por quatro pessoas. Na manhã da quinta-feira, porém, Idalécio, mais o irmão Adalto Valverde da Silva e a esposa Suzicleia foram presos e, segundo policiais, contaram a farsa. A vereadora teve a prisão pedida e foi encontrada no Hospital Regional sob efeito de sedativos, de onde saiu para a delegacia, na tarde de quinta-feira. Na sexta, teve a prisão preventiva decretada e foi encaminhada ao quartel do Corpo de Bombeiros.
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