Os 21 jurados que haviam sido selecionados para o sorteio dos sete que julgariam Suzane von Richthofen e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos serão substituídos no próximo júri, marcado para 17 de julho. Segundo o juiz do Primeiro Tribunal de Justiça da capital, Alberto Anderson Filho, haverá novo sorteio, obedecendo ao rodízio feito pelo Tribunal de Justiça.
Alberto Anderson Filho também já intimou a testemunha Cláudia Sorge para comparecer ao julgamento no dia 17 de julho. Foi a ausência de Cláudia, testemunha de defesa de Suzane, que motivou o pedido de adiamento do júri feito pelo advogado Mauro Otávio Nacif, que acabou usando isso como pretexto para abandonar o julgamento.
Segundo Nacif, a testemunha era imprescindível para que fosse mantida a tese de defesa. Diante da negativa do magistrado e do Ministério Público, o defensor chamou o juiz de intransigente e saiu do plenário acompanhado dos demais advogados da ré. O juiz, por sua vez, teve de adiar o julgamento devido à saída dos defensores.
Cláudia Sorge não compareceu na segunda-feira porque estava na Europa quando foi intimada pela primeira vez. Segundo os advogados de Suzane, ela chegaria a São Paulo nesta terça-feira. Com isso, o juiz expediu nova intimação para a casa e o local de trabalho de Cláudia, que é funcionária pública e era amiga da mãe da ré.
O adiamento do julgamento significou um prejuízo de, no mínimo, R$ 25 mil para o estado, segundo estimativa do desembargador do Tribunal de Justiça Henrique Nelson Calandra. Só o efetivo de 60 policiais destacados para fazer a segurança do julgamento custou aproximadamente R$ 4 mil, de acordo com Calandra.
Braga Netto repassou dinheiro em sacola de vinho para operação que mataria Moraes, diz PF
Defesa de Braga Netto diz que provará que não houve obstrução das investigações
Parlamentares de direita e integrantes do governo repercutem prisão de Braga Netto
Da revolução à ruína: a fraqueza original que selou o destino do comunismo soviético
Deixe sua opinião