Na votação do recurso do PT contrário à instalação da CPI do Apagão Aéreo, 30 deputados da base aliada contrariaram a orientação do governo. O partido mais infiel foi o PV, do ministro da Cultura, Gilberto Gil: dos 12 que votaram, apenas um apoiou o recurso petista. No PMDB, maior partido da Câmara, foram 9 votos a favor da CPI e uma abstenção. Estavam presentes 75 deputados peemedebistas e 16 ausentes. No PP foram 4 votos contra a orientação do governo e no PSB, 3 votos, entre eles o do ex-ministro da Integração Regional, Ciro Gomes (CE). E um voto contra o governo no PTB e outro no PR.
Também na oposição, houve defecções: 4 deputados do PFL, 2 do PPS e 1 tucano votaram contra a instalação da CPI. Entre os pefelistas está o deputado Roberto Magalhães (PE), que na votação da Comissão de Constituição e Justiça, defendeu a criação da CPI. O único tucano a votar contra o requerimento de CPI apresentado pelos tucanos Otávio Leite (RJ) e Vanderlei Macris (SP), foi Silvio Lopes (RJ).
O PDT, que deu 19 assinaturas para o requerimento de criação da CPI, seguiu a orientação do presidente do partido, Carlos Lupi, e garantiu ontem 21 votos para barrar sua instalação. No PT foram 78 votos a favor do governo e a bancada de 13 deputados do PCdoB votou fechada, contra a CPI. O deputado Clodovil Hernandes (PTC-SP), votou contra o governo. A CPI foi arquivada por 308 votos a 141, e duas abstenções.
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