O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou na quinta-feira (15) pedido do PSDB e autorizou a fiscalização dos dados da última pesquisa do instituto Sensus sobre a intenção de voto para presidente da República. Divulgado na terça-feira, o resultado apontou empate técnico entre os pré-candidatos do PSDB, José Serra, e do PT, Dilma Rousseff.
Na avaliação dos advogados, a autorização permitirá a entrada na sede do instituto de dois técnicos ligados ao partido. Eles pretendem coletar dados e ter acesso a planilhas, mapas e à identificação dos entrevistadores. Não é permitida, no entanto, a divulgação da identidade dos entrevistados. A ação está prevista para ocorrer nesta sexta-feira.
Os advogados do PSDB questionam alterações feitas no registro da pesquisa junto ao TSE. O nome do contratante, que por lei deve ser apresentado à Justiça Eleitoral, foi alterado pelo Sensus quatro dias após a apresentação dos dados: de Sindecrep passou para Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado de São Paulo).
O PSDB considerou "suspeita" a troca de identidade. O Sensus alega se tratar de um erro no registro.
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