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A Comissão de Ética da Presidência da República recebeu nesta terça-feira (18) a defesa do secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, investigado por sua ligação com o comerciante chinês Paulo Li. O comerciante é apontado pela Polícia Federal como chefe da máfia chinesa em São Paulo. O pedido de investigação preliminar da comissão foi aberto na semana passada.

A defesa do secretário foi encaminhada um dia antes do prazo final, mas apenas nesta terça-feira, data-limite para a entrega da defesa, o documento chegou ao relator Humberto Barros. O relator disse ao G1 que pretende ler o material ainda nesta noite e se manifestar sobre o caso nesta quarta (19) pela manhã. O procedimento corre em segredo dentro da comissão.

"Dependendo do que tiver na defesa, eu posso tomar providências. Creio que amanhã [quarta-feira] já vou ter como me manifestar sobre o caso", afirma o relator do caso.

A partir dos esclarecimentos prestados por Tuma Júnior e também pela Justiça, Barros decidirá se pedirá ou não a abertrua de um processo disciplinar contra o secretário nacional de Justiça. Na defesa de oito páginas, Tuma Júnior pede para depor pessoalmente junto à comissão para se defender das denúncias.

A defesa foi preparada pelo próprio Tuma Júnior, que no último dia 11 de maio pediu 30 dias de férias da secretaria para organizar o material.

Em entrevistas ao G1, na sexta-feira (7) e no sábado (8), o secretário nacional de Justiça reconheceu a amizade com o chinês, mas negou qualquer tipo de irregularidade. Ele afirmou que não deixaria o cargo.

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