O resultado da biópsia indica que o tumor diagnosticado no último sábado na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é localizado, pertence ao tipo mais comum e pode ser considerado como de agressividade média, com grandes chances de cura. A informação foi dada nesta segunda-feira pela equipe médica que cuida do ex-presidente no Hospital Sírio-Libanês, na cidade de São Paulo. Os médicos reconheceram que o tratamento indicado para o caso, que inclui quimioterapia e radioterapia, apresenta risco de deixar sequelas na voz de Lula.

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O oncologista Paulo Hoff, um dos membros da equipe, ressaltou, contudo, que esse risco em relação à voz é mínimo, uma vez que o tumor não comprometeu as cordas vocais do ex-presidente. "O tratamento com quimioterapia e radioterapia pode deixar uma pequena alteração na voz, mas, dando tudo certo, seria uma alteração mínima e não haveria nenhum impacto nas atividades normais de nosso paciente", afirmou.

Ainda de acordo com a equipe médica, o tratamento de quimioterapia e radioterapia deverá terminar em fevereiro. O ex-presidente, segundo os médicos, será submetido a três sessões de quimioterapia, com intervalo de 21 dias entre elas. A previsão de início da radioterapia é em janeiro. Já a primeira sessão de quimioterapia será realizada hoje à tarde. Lula está no hospital acompanhado da mulher, Marisa Letícia.

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