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Um novo tumulto marcou a sessão ordinária na Câmara Municipal de Dourados, no Mato Grosso do Sul, na segunda-feira (13). Desta vez com a detonação de bombas de efeito moral e até tiros de armas de fogo, além de pancadaria entre a multidão que ficou aglomerada do lado de fora, barrada por policias, na porta do legislativo municipal, situado no centro da cidade. A exemplo da semana passada, a seção foi cancelada por falta de segurança.

Os trabalhos começaram às 19h30 (20h30 de Brasília), com o plenário tomado por 200 pessoas selecionadas, depois de serem revistadas por soldados da Polícia Militar. Quando o vereador Aurélio Bonato (PDT) declarou aberta a seção, a platéia virou as costas para os vereadores. Houve tempo de empossar três suplementes e eleger a vereadora Déli Razuk, a nova presidente do legislativo.

Logo depois de declarada empossada, ela foi obrigada a sair correndo do plenário juntamente com outros seis vereadores. Pelo menos 800 pessoas que não conseguiram entrar no plenário, começaram gritar "fora ladrões" e forçar a entrada do local, destruindo a porta principal do imóvel e vidros das janelas laterais do prédio. A PM entrou em ação distribuindo cacetadas e bombas de gás lacrimejante, para conter a multidão furiosa.

Os parlamentares ficaram escoltados pela Polícia Militar no plenarinho da Câmara, até poder deixar. Três pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Vida. Outras 5 foram presas, segundo informação da PM, porém o número de presos pode ser bem maior até a normalização da situação, devido o ânimo dos manifestantes. Eles gritavam sem cessar que não querem nenhum dos 11 vereadores indiciados por corrupção pela Polícia Federal, no cargo.

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