O último acusado de envolvimento na morte do ganhador da Mega-Sena se entregou no fim da manhã desta terça-feira, na Delegacia de Homicídios, no Centro do Rio. Edney Gonçalves Pereira trabalhou como segurança de Renné Senna, assassinado no início do ano em um bar em Rio Bonito. O ex-segurança, que estava sendo procurado pela polícia desde a semana passada, vai prestar depoimento antes de ser transferido para uma unidade da Polinter. Ele estava foragido da polícia.

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Cinco pessoas estão presas por suspeita de envolvimento com o assassinato do milinário, entre elas a viúva de Renné, Adriana Almeida, e três ex-seguranças do milionário. Nesta segunda-feira, a professora de Educação Física Janaína Silva Oliveira, mulher do ex-PM Anderson da Silva Souza, apontado como o autor dos disparos que mataram o milionário, também se entregou. Ela estava sendo procurada desde a última quinta-feira por suspeita de participação no crime.

Já o ex-PM foi preso na última sexta-feira, quando negou ter qualquer participação no crime. Na ocasião, ele acabou complicando ainda mais a sua situação na polícia por ter se apresentado usando uma carteira falsa de perito judicial. O crime tem pena prevista de até quatro anos de reclusão.

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Janaína é a melhor amiga de Adriana, que é suspeita de planejar sua morte. Adriana foi presa na semana passada, em um hotel na Região Oceânica de Niterói. Investigações da polícia indicam que ela estaria tentando fugir do país. A ex-manicure teve a prisão temporária decretada e, nesta sexta-feira, a Justiça negou uma liminar em pedido de habeas corpus, feite pelos seus advogados.

Cinco acusados de envolvimento com o crime foram ouvidos nesta segunda, entre eles os ex-seguranças de Renné Ronaldo de Oliveira e Marcos Antônio Vicente. Os dois são policiais militares.

O delegado Roberto Cardoso minimizou a importância do depoimento do ex-corretor de Renné e Adriana. Apontado pelo advogado da viúva, Alexandre Dumans, como uma testemunha que poderia mudar o rumo das investigações, Augusto disse à polícia, na sexta-feira, que a filha do milionário sofreu ameaças de morte de um irmão de Renné.

- Essa hipótese foge da nossa linha de investigação - disse o delegado a jornalistas.

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