A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, preso nesta quinta-feira (23), manifestou sua indignação sobre a operação pelas redes sociais no final da tarde. Em nota publicada no Facebook, a petista diz que “hoje foi um dia muito triste” na sua vida. “Conheço o pai dos meus filhos. Sei das suas qualidades e do que não faria, por isso sei da injustiça que sofreu nesta manhã”, declarou.
Esquema investigado pela Custo Brasil deixou empréstimos consignados mais caros
Leia a matéria completaNo texto, ela ainda questiona o fato de que, só depois de quase um ano da abertura do processo, houve a expedição de mandados de prisão e de busca e apreensão contra o seu marido. “Busca e apreensão após quase um ano de início do processo?! Prisão preventiva para prevenir o que?! Uma fuga? Um conluio? Qual risco representa ele?”, pergunta.
Gleisi afirma também que, apesar de Bernardo sempre ter se colocado à disposição da Justiça, foram “busca-lo em casa”, na presença dos seus filhos menores. “Um desrespeito humano sem tamanho, desnecessário”, escreve a senadora, que diz que os investigadores apreenderam o computador do seu filho adolescente. “Fiquei olhando meu menino e pensei sobre a dor que sentia com aquela situação”. Apesar de ter sido preso em Brasília, o apartamento de Paulo Bernardo e Gleisi em Curitiba foi alvo de buscas pela Polícia Federal (PF).
Ao final da nota, a petista diz que ela e sua família não fizeram “fortuna” e que não possuem contas no exterior. “Levamos uma vida confortável, porém modesta”, diz. Para ela, a explicação para a operação desta quinta-feira está no desvio do foco da opinião pública sobre os atos do atual governo Michel Temer. “Garantir o impeachment é tudo o que mais lhes interessa neste momento”, finaliza.
Confira o post da senadora:
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares