1954 – Cesare Battisti nasce em Sermoneta, na Itália.

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1968 – Começa a participar do movimento estudantil.

1971 – Abandona a escola. A partir daí, é preso várias vezes, acusado de roubos e pequenos delitos.

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1974 – Condenado a seis anos de prisão por assalto, conhece na cadeia vários militantes de extrema esquerda.

1976 – Libertado, muda-se para Milão e adere ao grupo clandestino marxista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), que realiza "expropriações" de bancos e supermercados.

1978 – É acusado de ter assassinado o marechal da guarda penitenciária Antonio Santoro, em Udine, no dia 6 de junho de 1978. Battisti nega ter participado da ação.

1979 – É acusado de ter sido cúmplice do assassinato do açougueiro Lino Sabbadin, de Mestre, em 16 de fevereiro. Battisti nega ter participado da ação.

• É acusado de ter organizado o assassinato do joalheiro Pierluigi Torregiani, em Milão, em 16 de fevereiro. Ele também nega o envolvimento na morte.

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• É acusado de ter assassinado o agente da polícia Andrea Campagna, em Milão, em 19 abril. Ele nega a acusação.

• Battisti é preso em 6 de junho de 1979 em uma grande operação.

1981 – Consegue fugir da cadeia em outubro e foge para a França.

1982 – Transfere-se para o México, onde começa a escrever romances.

1986 – Funda uma revista cultural.

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1990 – Retorna à França e se instala em Paris. Não é perturbado devido à política adotada pelo então presidente francês, o socialista François Mitterrand (1981–1995), de não extraditar ativistas políticos que renunciassem às armas.

1991 – A França rejeita o pedido de extradição feito pela Itália.

1993 – Julgado à revelia na Itália, é condenado à prisão perpétua.

2004 – Já no governo de Jacques Chirac (1995–2007), é preso a pedido da Justiça da Itália, o que provocou protesto de políticos, intelectuais e artistas. Posto em liberdade, entra para a clandestinidade depois que Chirac disse ser favorável à sua extradição e foge para o Brasil.

2007 – Preso no Rio de Janeiro em 18 de março. A Itália pede sua extradição.

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2008 – O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) rejeita em novembro, por 3 votos a 2, o pedido de refúgio de Battisti. Com a decisão, o Supremo Tribunal Federal fica encarregado de julgar o pedido de extradição de Battisti feito pelo governo italiano.