Prefeitura de Curitiba espera arrecadar R$ 1,5 bilhão com a venda de títulos de potencial construtivo da Linha Verde| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

A Câmara de Vereadores de Curitiba aprovou na tarde desta quinta-feira (15) o projeto de lei proposto pela Prefeitura de Curitiba para criar a Operação Urbana Consorciada da Linha Verde. Pela proposta, o Executivo irá emitir títulos públicos de potencial construtivo na região da antiga BR-476 para serem vendidos na Bolsa de Valores. Na prática, quem comprar esses papéis, chamados de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepads), poderá construir prédios mais altos do que o zoneamento municipal permite.

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A medida seria uma ferramenta a mais utilizada pela prefeitura para desenvolver a Linha Verde, transformada de rodovia em uma avenida da cidade. Desde que as obras começaram na região, há seis anos, o número de alvarás comerciais e residenciais emitidos para obras na região aumentou 56% somente entre os 9,4 quilômetros entre o terminal do Pinheirinho e o bairro Prado Velho, próximo ao Colégio Medianeira e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Porém, espera-se elevar esse índice com a Operação Urbana Consorciada. A expectativa é captar cerca de R$ 1,5 bilhão com a negociação. Os títulos de potencial construtivo a serem vendidos terão validade para uma área de 20,8 milhões de metros quadrados ao longo da avenida, da região da Luciano Ducci (PSB).

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