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Os vereadores de Curitiba limitaram a cinco por mês o número de votos de louvor a serem apresentados por cada parlamentar. O recurso é um tipo de homenagem que pode ser concedida a pessoas físicas, empresas ou outras entidades e é diferente de outros reconhecimentos, como títulos de cidadão honorário e vulto emérito. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (16), com a aprovação de uma emenda que altera o Regimento Interno da Casa. A proposta integra um pacote de reforma do regimento debatido há mais de uma semana na Câmara, que inclui uma proposta, já aprovada, que extingue o voto secreto na Casa em todas as circunstâncias.

Durante o debate, o vereador Valdemir Soares (PRB) foi contrário à emenda. "Os vereadores têm de ter bom senso. Acho desnecessário tirar mais uma atribuição do parlamentar", disse.

De outro lado, Ailton Araújo (PSC) se colocou a favor da emenda, dizendo que a limitação não vai interferir na qualidade do trabalho dos parlamentares. "Limitar [o número de votos de louvor] é manter a qualidade dos certificados. Serão 60 votos por ano, 240 por mandato."

Após o debate intenso durante a votação, a emenda foi aprovada. Mesmo assim, alguns vereadores usaram a tribuna para justificar o voto.

Regimento interno

Os vereadores terminaram de votar nesta segunda-feira (16) as emendas ao Regimento Interno que estavam na pauta desde a última quarta-feira (11). Entre as propostas aprovadas nesse período está o fim do voto secreto, medida mais aguardada entre as alterações nas normas internas da Casa.

Nesta segunda (16), os parlamentares municipais discutiram, por exemplo, a emenda que muda as regras para a apresentação de mudanças ao Regimento. A mudança prevê que as iniciativas precisem contar com a assinatura de pelo menos um terço dos vereadores.

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