Os vereadores de Curitiba não se manifestaram publicamente nesta quarta-feira (25) sobre as denúncias feitas pela Gazeta do Povo e pela RPCTV na série "Negócio Fechado". Emerson Prado (PSDB) e Francisco Garcez (PSDB) reafirmaram as versões anteriormente apresentadas sobre os fatos.
Garcez disse que se afastou da direção do jornal Folha do Boqueirão em 2009 e que não aceita que a imagem do veículo seja denegrida. Sobre as quatro notas fiscais em sequência, o vereador disse que não tinha conhecimento do fato. A hipótese levantada por Garcez é de que os serviços tenham sido prestados à Câmara pelo jornal por um período de quatro meses e que o pagamento foi feito todo de uma vez, porém, com a emissão em separados das notas.
Prado afirmou novamente que não tinha conhecimento de que um funcionário do gabinete dele era dono de uma gráfica. O vereador disse ainda que o servidor foi exonerado por questões relacionadas ao trabalho, e não às denúncias. O motivo não foi especificado pelo parlamentar.
Expulsão de Derosso do PSDB
Francisco Garcez (PSDB) também defendeu a expulsão de João Cláudio Derosso do PSDB. Ele foi um dos vereadores que votaram pelo afastamento do Derosso da presidência da Câmara, no ano passado.
O movimento para expulsão de Derosso do partido ganhou força na terça-feira (24) quando o deputado estadual Valdir Rossoni - presidente em exercício do PSDB no Paraná e presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) -, posicionou-se a favor da saída do ex-presidente da Câmara da legenda. "O partido é maior do que qualquer filiado", comentou Rossoni. "A cada dia surgem novas denúncias (contra Derosso) e as explicações não têm sido suficientes", completou o presidente da Alep.
Troca de comando na Câmara arrisca travar propostas que limitam poder do STF
Big Brother religioso: relatório revela como a tecnologia é usada para reprimir cristãos
Cuba e México disparam de posição entre os países que mais perseguem cristãos no mundo
O problema do governo não é a comunicação ruim, mas a realidade que ele criou