Os vereadores da base de governo discutem hoje com a equipe da prefeitura quanto ficará reservado no orçamento do município de 2006 para emendas parlamentares. A proposta inicial da prefeitura era de R$ 50 mil por vereador, mas os parlamentares pediram R$ 200 mil.
De acordo com o presidente da Comissão de Finanças da Câmara, Luís Ernesto (PSDB), a prefeitura já aceitou reservar R$ 100 mil por vereador, mas esse valor ainda é considerado pouco. "Cada cem metros de anti pó custam R$ 35 mil, um creche custa R$ 1 milhão. Temos que ter um valor mínimo considerável", disse Ernesto.
Para a oposição
Ele acredita que com R$ 200 mil é possível evitar uma avalanche de emendas, como aconteceu nos anos anteriores. A cota será destinada também aos parlamentares de oposição, composta por três petistas. "Eles têm agido politicamente, sem ataques despropositados e com isso temos uma relação boa com a oposição", diz Ernesto. O pedido da prefeitura é que todas as emendas que se enquadram na cota destinada por vereador sejam aprovadas, inclusive as da oposição.
O vereador André Passos (PT), líder da oposição, disse que não vai contar com esse valor. "Trocaria dez vezes R$ 200 mil por uma política decente de combate às drogas, que falta nesse projeto de orçamento", diz Passos. (DN)
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”