Vice-presidente do PSDB diz que partido não incentiva atos contra Dilma

O vice-presidente nacional do PSDB e ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, disse neste sábado (1º) que nem a sigla nem a direção da campanha do senador Aécio Neves (MG) incentivam, organizam ou dão suporte às manifestações contra a presidente Dilma Rousseff (PT) em ao menos três capitais. Leia matéria completa.

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O vice-presidente nacional do PSDB e ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, disse neste sábado (1º) que nem a sigla nem a direção da campanha do senador Aécio Neves (MG) incentivam, organizam ou dão suporte às manifestações contra a presidente Dilma Rousseff (PT) em ao menos três capitais.

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Para Goldman, um dos críticos mais vorazes do PT no partido, seria uma "irresponsabilidade" compactuar com esse tipo de ato. Ele admite, no entanto, que o país está com os ânimos inflamados.

"Até por conta do tipo de campanha, muito suja, muito pesada, que o PT fez primeiro contra a Marina Silva (PSB) e depois contra o Aécio. Mas nem isso justifica um pedido de impeachment da presidente", avaliou.

Em São Paulo, ao menos três mil pessoas protestaram contra a petista. Algumas bandeiras de Aécio foram vistas no movimento, além de gritos pela recontagem dos votos e acusações de fraude eleitoral no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Goldman ressaltou ainda que, apesar de o partido ter pedido uma auditoria especial no TSE sobre a apuração dos votos, não há indício de fraude eleitoral. "Apenas uma constatação de que o acompanhamento de todo esse processo é deficiente e pode ser melhorado", afirmou.

No protesto, alguns manifestantes exibem cartazes pedindo uma intervenção militar. Goldman diz que atitudes como essa não combinam com o regime democrático. Durante a juventude, Goldman se filiou ao Partido Comunista do Brasil, que atuava na clandestinidade para combater a ditadura militar. Anos depois, migrou para o MDB, que abrigou membros do PCB que militavam contra o regime.

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