A Secretaria de Justiça encaminha nesta segunda-feira pedido para que Vilma Martins, condenada a 15 anos pelos seqüestros de dois bebês, volte a cumprir pena em regime fechado em Goiás. Numa vistoria no quarto de hospital em que está internada, foram encontrados doces. Vilma sofre de hipertensão e diabetes e alegou motivos de saúde para não voltar à prisão semi-aberta depois do indulto de Natal.

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De acordo com a direção hospital, Vilma está recebendo apenas os alimentos permitidos pelos médicos. Os doces seriam de acompanhantes dela.

Em abril de 1979, Vilma seqüestrou, numa maternidade em Goiânia, o bebê Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, que registrou como se fosse sua filha, dando à menina o nome de Roberta Jamilly Martins Borges. Em 1986, ela tirou do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, o recém-nascido Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, rebatizado por ela como Osvaldo Martins Borges Filho.

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Os crimes de Vilma começaram a ser desvendados em novembro de 2002, quando a estudante Gabriela Borges ligou para o SOS Criança do Distrito Federal e contou que o garoto criado por seu avô como Osvaldo Júnior poderia ser Pedrinho.