O presidente da CPI mista da Petrobrás, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta quarta-feira (1º) que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso à íntegra da delação premiada feita pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. O ex-diretor deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) nesta quarta-feira para cumprir pena em regime domiciliar no Rio de Janeiro após o ministro do STF Teori Zavascki ter homologado as cláusulas do acordo.
Desde o dia 29 de agosto, Costa revelou em sucessivos depoimentos o esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Ele envolveu os nomes de 32 deputados e senadores e um governador que teriam recebido propinas. No despacho que homologou o acordo, Teori Zavascki informa que "há elementos indicativos de possível envolvimento de várias autoridades detentoras de prerrogativa de foro perante tribunais superiores, inclusive parlamentares federais, o que atrai a competência do STF".
Vital do Rêgo disse que, até no máximo segunda-feira, dia 6, a comissão vai enviar um ofício ao ministro do Supremo reiterando o pedido para ter acesso à delação de Costa. "Vamos fazer o pedido logo", afirmou o senador por telefone. Ele está na Paraíba e disputa o governo do Estado. A avaliação dos congressistas é que a CPI, por ter poderes de investigação, já pode obter os depoimentos do ex-diretor a partir da homologação da delação. A comissão já havia aprovado um requerimento que permite à CPI o compartilhamento de todas as informações dos inquéritos e processos da Operação Lava Jato, a ação da PF que levou o ex-diretor para a prisão.
- Doleiro Alberto Youssef começa delação premiada nesta quinta
- Servidores da Justiça Federal e do TRE fazem greve de 24 horas
- Vereadores de Curitiba questionam união homoafetiva e prefeitura tira postagem do ar
- Luiz Estevão é transferido para sistema prisional de SP
- Paulo Roberto Costa segue para o RJ para cumprir prisão domiciliar
Lula está acordado e passa bem sem sequelas após cirurgia cerebral de emergência
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Milei completa um ano de governo com ajuste radical nas contas públicas e popularidade em alta
Deixe sua opinião