O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou o parecer “confuso” do relator da comissão da reforma política, Marcelo Castro (PMDB-PI), e disse preferir que o texto não seja votado nesta terça-feira (19) na comissão especial da Casa criada para discutir o tema. Cunha disse que vai agendar a votação diretamente para o plenário, onde geralmente ele consegue impor sua vontade. Cunha disse faltar “perspicácia e inteligência política” a Castro e pode não mantê-lo como relator do texto no plenário, onde quer votar item por item da reforma já na semana que vem. “Semana que vem eu voto. É decisão”, afirmou.
divergência
Eduardo Cunha defende mandatos de oito anos para senador e de quatro para os demais cargos, mas o relatório de Marcelo Castro prevê mandato de cinco anos para todos os eleitos.
Cunha afirmou nesta segunda-feira (18) que se debruçará sobre o tema ao longo da semana e que tentará “botar ordem na casa”. O presidente disse temer que o relatório possa “engessar” a votação em plenário. “Acho que não deve votar amanhã [hoje, na comissão]. Votar sem a gente evoluir aqui o debate pode até inviabilizar a votação. É preferível até que a comissão não vote, que leve para plenário para permitir [a votação]. Tenho que ordenar a parte regimental”, afirmou.
O único ponto do relatório defendido por Cunha é o que estabelece o distritão como sistema eleitoral na votação de deputado. Pelo modelo, não há mais eleições proporcionais; vence quem obtiver mais votos. Castro é contrário a esse modelo e o incluiu com ressalvas em seu relatório.
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