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Um pedido de vista da deputada Neyde Aparecida (PT-GO), suplente de Ângela Guadagnin (PT-SP), adiou para a próxima terça-feira, às 10h30m, a votação no Conselho de Ética do relatório que pede a cassação do deputado Josias Gomes (PT-BA). Ao perceber o baixo quórum na sessão, o próprio relator, Mendes Thame (PSDB-SP), solicitou aos membros do Conselho que pedissem vista.

Bombardeada depois da dança em plenário, Guadagnin acabou se inviabilizando como a defensora dos petistas envolvidos no valerioduto. O deputado João Paulo Cunha (PT-SP), por exemplo, desistiu de ver a deputada lendo o voto em separado de quatro horas em sua defesa, na votação do pedido de cassação em plenário. A votação do processo de João Paulo está marcada para esta quarta-feira, mas poderá ficar para daqui a duas semanas, se ele recorrer contra o relatório de César Schirmer (PMDB-RS) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Presidente do PT da Bahia, Josias Gomes foi citado no relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão como beneficiário de recursos do caixa dois do PT repassados pelo empresário Marcos Valério. Ele sacou pessoalmente R$ 100 mil na conta da SMP&B do Banco Rural e chegou a deixar a cópia da sua carteira de deputado na agência em Brasília.

Em seu depoimento no Conselho, o deputado confirmou ter recebido o dinheiro para pagar despesas de campanha do PT baiano em 2002, mas acreditava que os recursos eram legais. Josias afirmou que recebeu duas parcelas de R$ 50 mil, sendo a primeira na sede nacional do PT em Brasília e a segunda na agência do Banco Rural da cidade, por recomendação de Delúbio Soares, então tesoureiro do partido.

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