Mulheres que seguem, na maior parte do tempo, uma
dieta mediterrânea, que inclui o consumo de
azeite de
oliva extra–
virgem, tem um risco
menor de ter o diagnóstico de
câncer de mama. A pesquisa que descobriu o efeito positivo do azeite faz parte do estudo espanhol
Prevención con Dieta Mediterránea (PREDIMED), publicado pelo
Journal of American Medical Association (JAMA)
Internal Medicine, no final de 2015, e divulgada pela
Escola de Medicina de Harvard.
A relação entre a dieta mediterrânea e a prevenção do câncer é antiga, mas ainda falta descobrir quais alimentos são mais preventivos, ou se é o conjunto de todos que permite uma proteção contra a doença. Para tanto, cerca de 4,3 mil mulheres foram divididas em três grupos, e estudadas durante 60 a 80 anos. Um deles seguia a dieta mediterrânea e recebia uma quantia extra de azeite de oliva, enquanto outro recebia uma quantia extra de castanhas e nozes, e o terceiro grupo reduziam o consumo de gordura.
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Durante o estudo, 35 cânceres de mama foram diagnosticados. No grupo com consumo maior de azeite de oliva, os casos de câncer foram 62% menos em relação às mulheres que cortaram o consumo de gordura. A taxa de câncer de mama no grupo que consumia mais castanhas e nozes não foi estatisticamente diferente do grupo de mulheres que reduziram o consumo de gordura.
O estudo ressalta que ainda faltam pesquisas para comprovar uma relação direta do azeite e o câncer de mama, mas reforça que o consumo do extra-virgem não prejudica a saúde.