Anacreon de Téos
Panela do Anacreon
O clássico Bœuf bourguignon é perfeito para os dias de frio. Pra fazer em casa
Dias mais frios, como os que
estamos vivendo, exigem pratos mais suculentos. Mais “sustância”, como se diz
por aí.
estamos vivendo, exigem pratos mais suculentos. Mais “sustância”, como se diz
por aí.
Por isso a escolha da receita
de hoje, um autêntico Boeuf bourguignon,
a carne cozida no vinho tinto, ao estilo da Borgonha.
de hoje, um autêntico Boeuf bourguignon,
a carne cozida no vinho tinto, ao estilo da Borgonha.
É uma fusão de sabores
incrível, do lento cozimento da carne, com os legumes e o caldo à base de
vinho.
incrível, do lento cozimento da carne, com os legumes e o caldo à base de
vinho.
Trata-se de um prato que vem a
provar não existir carne de primeira ou de segunda, apenas carne bem-feita ou malfeita.
Afinal, os franceses usam acém, músculo, coxão duro, tudo o que há de mais
resistente para tal cozimento, pois, com o longo tempo sobre a chama, a carne
praticamente se desmancha. E aí, no caso, não seria recomendável utilizar
pedaços de filé mignon, por exemplo, que, ou rapidamente se desmancharia e tudo
poderia virar uma sopa ou seu ponto adequado teria de reduzir o cozimento para
apenas alguns minutos, impedindo a exploração de todos os sabores contidos na
panela.
provar não existir carne de primeira ou de segunda, apenas carne bem-feita ou malfeita.
Afinal, os franceses usam acém, músculo, coxão duro, tudo o que há de mais
resistente para tal cozimento, pois, com o longo tempo sobre a chama, a carne
praticamente se desmancha. E aí, no caso, não seria recomendável utilizar
pedaços de filé mignon, por exemplo, que, ou rapidamente se desmancharia e tudo
poderia virar uma sopa ou seu ponto adequado teria de reduzir o cozimento para
apenas alguns minutos, impedindo a exploração de todos os sabores contidos na
panela.
Tem sido assim no passar dos
tempos e certamente permanecerá desse jeito por mais e mais.
tempos e certamente permanecerá desse jeito por mais e mais.
A história
O Bœuf bourguignon ou Bœuf à la
bourguignon era, no passado, chamado de Estouffade
de bœuf (estufado de carne). Porque, na verdade, é uma espécie de guisado à
base de carne e vinho. Esta culinária vem diretamente da Borgonha, uma região
da França famosa por seus vinhos e fazendas de gado. É reconhecido, em
particular, pelos vinhos com a uva Pinot Noir e pela criação do gado Charolês.
bourguignon era, no passado, chamado de Estouffade
de bœuf (estufado de carne). Porque, na verdade, é uma espécie de guisado à
base de carne e vinho. Esta culinária vem diretamente da Borgonha, uma região
da França famosa por seus vinhos e fazendas de gado. É reconhecido, em
particular, pelos vinhos com a uva Pinot Noir e pela criação do gado Charolês.
Foi apenas muito mais tarde
que foi decidido chamá-lo de Bœuf
bourguignon, para destacar a riqueza de seu local de origem a nível
internacional, uma vez que a receita estava começando a ser exportada para todo
o mundo.
que foi decidido chamá-lo de Bœuf
bourguignon, para destacar a riqueza de seu local de origem a nível
internacional, uma vez que a receita estava começando a ser exportada para todo
o mundo.
A história ensina que essa
receita era, no passado, um prato muito popular entre os camponeses, por
ocasião das festas e grandes eventos. Eles saboreavam, em particular, com
torradas esfregadas com alho. Este prato, então, tornou-se um prato de domingo
por excelência. E cada família tinha sua própria maneira de cozinhar
Bourguignon e acompanhava-o com batatas, macarrão ou purê.
receita era, no passado, um prato muito popular entre os camponeses, por
ocasião das festas e grandes eventos. Eles saboreavam, em particular, com
torradas esfregadas com alho. Este prato, então, tornou-se um prato de domingo
por excelência. E cada família tinha sua própria maneira de cozinhar
Bourguignon e acompanhava-o com batatas, macarrão ou purê.
A receita tradicional para
este ensopado também inclui guarnições, como cogumelos, cebolas-pérola e bacon.
Além do alho, cebola e o bouquet garni. E, na medida do possível, a carne deve
ser de gado charolês e o vinho, vinho tinto da Borgonha, é claro. Uma das
peculiaridades desta receita é que o tempo de cozimento é longo e deve ferver
em fogo baixo.
este ensopado também inclui guarnições, como cogumelos, cebolas-pérola e bacon.
Além do alho, cebola e o bouquet garni. E, na medida do possível, a carne deve
ser de gado charolês e o vinho, vinho tinto da Borgonha, é claro. Uma das
peculiaridades desta receita é que o tempo de cozimento é longo e deve ferver
em fogo baixo.
Os registros também apontam
que o Bœuf bourguignon pode estar na
origem de outra receita muito apreciada: Œufs
en meurette. De fato, quando, durante o consumo, toda a carne tinha
desaparecido e restava apenas o molho de vinho, era costume aproveitar o molho
para fazer ovos pochés, criando este outro prato.
que o Bœuf bourguignon pode estar na
origem de outra receita muito apreciada: Œufs
en meurette. De fato, quando, durante o consumo, toda a carne tinha
desaparecido e restava apenas o molho de vinho, era costume aproveitar o molho
para fazer ovos pochés, criando este outro prato.
A receita
O Bœuf bourguignon é de bem simples execução, desde que se siga a
receita corretamente. E aí, depois de algumas horas, resta o prazer de poder
saborear um prato delicioso, acompanhado de um bom vinho tinto (que deve ser o
mesmo utilizado no cozimento, que é como como fazem os franceses).
receita corretamente. E aí, depois de algumas horas, resta o prazer de poder
saborear um prato delicioso, acompanhado de um bom vinho tinto (que deve ser o
mesmo utilizado no cozimento, que é como como fazem os franceses).
Bom apetite!

- 2 kg de coxão duro, cortado em cubos de 5 cm
- 50 ml de conhaque
- 50g de bacon, cortado em tiras
- 2 cenouras, picadas grosseiramente
- 2 cebolas, picadas grosseiramente
- 2 dentes de alho, amassados e picados grosseiramente
- Buquê garni (2 folhas de alho-poró, talos de salsinha, 2 folhas de louro, alecrim e tomilho)
- 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de extrato de tomate
- 1 garrafa de vinho tinto
- ½ litro de caldo de carne (feito em casa ou comprado pronto, mas fresco, não ultraprocessado)
- Sal e pimenta-do-reino (moída na hora, de preferência)
- Óleo de girassol
- Manteiga
- Complemento
- 10 cebolas-pérola
- 200g de cogumelo Paris, cortado em pedaços grandes
- 100g de manteiga
- Tire a carne da geladeira pelo menos 1 hora antes, para deixá-la em temperatura ambiente, e corte-a em cubos de 5 cm (se for necessário, seque os pedaços com papel-toalha).
- Tempere a carne com sal e pimenta-do-reino.
- Numa panela de ferro, aquecida, ponha 1 colher (sopa) de óleo e 2 colheres (sopa) de manteiga no fogo alto. Quando a manteiga começar a espumar, junte os pedaços de carne, sem sobrepô-los – faça isso quantas vezes for conveniente.
- Vire os pedaços com uma pinça, para que dourem de todos os lados.
- Flambe com o conhaque, retire as carnes da panela e reserve num prato à parte.
- Leve o bacon para a mesma panela, aproveitando a gordura que restou da carne. Salteie por alguns minutos, até que dourem.
- Junte cebola, cenoura e alho, mais 1 colher (sopa) de manteiga e tempere com sal – 3 pitadas. Quando estiverem caramelizados, adicione a farinha e misture muito bem.
- Volte com a carne para a panela, misture bem e junte a garrafa de vinho, o caldo de carne e o extrato de tomate.
- Complete com água, até cobrir a carne, e ponha o buquê garni.
- Tampe a panela e, quando ferver, baixe o fogo e deixe cozinhando por até 3 horas.
- Faltando ½ hora para a carne ficar pronta, aqueça uma frigideira em fogo alto, derreta 2 colheres (sopa) de manteiga e ponha as cebolas para dourar. Tempere com uma pitada de sal e deixe dourar no fogo alto.
- Quando as cebolas estiverem douradas, passe-as para a panela da carne.
- Aproveite a mesma frigideira para saltear os cogumelos, dar uma leve dourada. Leve-os também para a panela da carne e misture bem.
- Deixe mais ½ hora e faça o teste com a carne e os vegetais, para testar a maciez.
- Sirva com purê de batatas
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