No ranking de exportações dos cafés do Brasil, no período de janeiro a agosto deste ano, a Europa ocupa o primeiro lugar, com 11,109 milhões de sacas.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A estimativa para o faturamento bruto dos produtores de café é de R$ 22,791 bilhões para este ano. Segundo dados do Valor Bruto da Produção (VPB) do mês de agosto, desse total, o café arábica corresponde à parcela de R$ 19,584 bilhões e o café conilon, por R$ 3,207 bilhões.

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O consolidado do Valor Bruto da Produção de 2015 foi calculado em R$ 20,651 bilhões. Para 2014, foi de R$ 20,708 bilhões. Em 2013, o valor foi de R$ 17,021 bilhões, e, no ano de 2012, R$ 24,473 bilhões.

O café é o sétimo produto no ranking do VBP. A soja ocupa o primeiro lugar, com R$ 118,696 bilhões. Na sequência estão os bovinos, com R$ 74,350 bilhões; frango, com registro de R$ 52,703 bilhões; cana-de-açúcar, com o total de R$ 52,690 bilhões; milho, com R$ 41,792 bilhões; e leite, com o registro de 26,346 bilhões.

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Para a safra de 2016, a estimativa, segundo números divulgados pelo Informe Estatístico do Café, será de 49,669 milhões de sacas de 60 kg, sendo 40,269 milhões de café arábica e 9,4 milhões de sacas de café conilon.

No ranking de exportações dos cafés do Brasil, no período de janeiro a agosto deste ano, a Europa ocupa o primeiro lugar, com 11,109 milhões de sacas. A América do Norte aparece na segunda posição, com 4,801 milhões de sacas. 17% dos Cafés do Brasil embarcados tiveram como destino o continente asiático, com registro de exportação de 3,585 milhões de sacas de 60 kg. Os dados são do Relatório mensal agosto 2016, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé).

Cálculo

O VBP é calculado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e tem como referência a produção anual estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Também são levados em consideração os preços médios recebidos pelos produtores, com base nos dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP).

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