As regiões Centro Sul e Oeste do estado devem estar atentas ao risco de geada no Paraná: nos próximos dias, especialmente na madrugada de domingo (21) para segunda-feira (22), há forte risco de que ocorra a formação desse evento climático. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Alerta Geada tem início
Nesta terça-feira (16) teve início o serviço Alerta Geada 2017, elaborado pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e pelo Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar). Qualquer cidadão pode ter acesso aos riscos por email ou SMS: basta fazer cadastro neste link. Também é possível acessar online o Boletim Diário do Iapar sobre o tema. O serviço segue emitindo alertas até setembro, quando o risco de geada no Paraná diminui drasticamente.
Luiz Renato Lazinski, meteorologista do Inmet, diz que produtores rurais do Oeste devem ficar de olho nas plantações do milho segunda safra (conhecido como safrinha). “Devem ser geadas leves, em áreas de baixada”, antecipa. Já na região Centro Sul o clima pode ficar um pouco mais “pesado”, já que a “virada da semana” deve ter o dia mais frio do mês.
Prevenção no Norte
Para a região Norte há chances remotas de acontecer o evento durante os próximos dias. “Devemos ter apenas um resfriamento”, indica Lazinski. Apesar disso, os cuidados devem ser mantidos na medida em que o inverno se aproxima. “As ondas de frio estão chegando muito fortes, com grande intensidade ao Sul do Brasil. É difícil precisar, mas no decorrer do inverno elas devem se intensificar”, destaca Lazinski. Uma amostra disso foi uma geada no Sudoeste que danificou plantações de feijão em abril.
Nesse sentido, já é possível estudar medidas preventivas para as regiões que mais plantam café no Paraná - e ficam no Norte e Noroeste do Estado. Localizado próximo a regiões como Londrina e Maringá, o cultivo é um dos mais vulneráveis às geadas.
A meteorologista Ângela Beatriz Costa, do Simepar, recomenda algumas precauções para lavouras cafeeiras entre seis e 24 meses, como amontoar a terra até o primeiro par de folhas no tronco das árvores. A medida deve ser mantida até meados setembro, quando o clima começa a ficar mais ameno. Já mudas com menos de seis meses devem ser enterradas, segundo a especialista, e viveiros devem ser protegidos com cobertura plástica quando houver risco imediato de geada – após o risco de geada ser afastado, a proteção para essas novas plantações devem ser removidas.
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