Após três temporadas enfrentando seca e perdas no campo, Goiás parece ter recebido uma ajudinha de São Pedro. O trabalho de colheita da atual safra de soja avança com níveis de produtividades dentro da média histórica do estado, acima das 60 sacas por hectare, verificou a Expedição Safra Gazeta do Povo. Ao longo desta semana, a equipe do projeto percorreu algumas das principais regiões produtoras de oleaginosa e se deparou com produtores satisfeitos com o desempenho de suas lavouras.
“Ano passado tivemos baixa produtividade. Esse ano, apesar da apreensão do produtor, o regime de chuva foi bom e o plantio ocorreu dentro da janela, permitindo chegar na colheita acima da expectativa”, aponta Darli Seco, sócio da revenda Fertiverde, localizada no município de Rio Verde, no Sudoeste do estado.
Segundo o executivo, 35% dos 360 mil hectares dedicados à soja na região já foram colhidas, com produtividade média de 60 sacas por hectare. “Esse é o ano do caboclo dar uma respirada. Ano passado foi muito ruim, Esse ano está sendo bom”, comemora Seco.
O produtor gaúcho Álvaro Cesar Tonet, que desembarcou há 30 anos em Rio Verde, está comemorando a retomada do bom desempenho das lavouras após enfrentar três temporadas de escassez de umidade. “Se pegar a média, essa é uma safra normal. Em relação as últimas, podemos considerar boa”, explica.
Nascido em Colorado no Rio Grande do Sul, Tonet já colheu 200 dos 300 hectares em que plantou soja, com produtividade média de 67 sacas/ha. Conforme a retirada da oleaginosa avança, o produtor entra com o milho safrinha. “Fiz reserva de milho para cobrir os 300 hectares. Expectativa é vender num preço melhor do que está hoje”, conclui.
A equipe da Expedição Safra encerra dos trabalhos de monitoramento das lavouras de Goiás nesta quarta-feira (17), quando segue para percorrer algumas das regiões produtores de Minas Gerais.
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