Com um consumo per capita de 42,5 kg/habitante/ano, o frango é a proteína mais consumida do país.| Foto: HENRY MILLEO/Gazeta do Povo

Com 40 mil quilos de frango servidos por mês, o Madalosso, ícone gastronômico da capital paranaense, é o restaurante que mais serve a proteína no Brasil. O País, aliás, é o segundo maior produtor e o maior exportador mundial de frango. Não à toa, o local foi escolhido para o lançamento da “Campanha de Incentivo ao Consumo de Carne de Frango”, nesta quarta-feira (28). A ação é resultado de uma parceria entre o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) com a Cobb-Vantress, líder mundial no fornecimento de aves de produção para frangos de corte e em especialização técnica no setor avícola.

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Nos meses de abril e maio, a campanha impactará o público em vários municípios do estado, como Curitiba, Maringá, Londrina e Cascavel. As ações serão divididas em quatro temáticas: família, esporte, consumo e sustentabilidade, mostrando as vantagens da proteína em todos esses aspectos. Os paranaenses terão contato com a campanha por meio de materiais informativos, anúncios em veículos de imprensa e outdoors. Com isso, os organizadores buscam manter o contato com os consumidores, fornecer informações e promover a carne de frango no Paraná.

Dona Flora Madalosso, a comandante-em-chefe do tradicionalíssimo restaurante Madalosso, com o diretor Geral da Cobb América do Sul, Jairo Arenazio e o presidente do Sindiviapar, Domingos Martins.  
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Com um consumo per capita de 42,5 kg/habitante/ano, o frango é a proteína mais consumida do país. No entanto, na opinião do presidente do Sindiviapar, Domingos Martins, ainda há espaço para crescimento. “A carne de frango é consumida por todas as classes sociais brasileiras. Os motivos são diversos, da saúde a acessibilidade. Quanto mais as pessoas souberem da qualidade desta carne e quanto mais a renda subir, maior será o consumo”, afirma.

O Paraná é o maior produtor e exportador brasileiro de frango. Só em 2017, o estado abateu em torno de 1,79 bilhão de aves, um acréscimo de 1,8% em relação ao ano anterior. E não deve parar de crescer. “Nós trabalhamos com a possibilidade de crescer de 4% a 6% neste ano em produção e exportação”, acrescenta Martins.

No ano passado, o Brasil produziu 13,1 milhões de toneladas e exportou 4,3 mi de t, o que significa que do total produzido, aproximadamente 66% fica no país. “O Brasil exporta para 160 países pelo mundo. Mas nosso principal cliente é o próprio Brasil. Aqui ficam dois terços de nossa produção. Como proteína mais consumida pelo brasileiro, a carne de frango é uma dádiva para o país, como um dos alimentos mais importantes para a garantia da segurança alimentar nacional”, comenta o vice-presidente e diretor de mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

De acordo com as estimativas da ABPA, a produção de carne de frango em 2018 deverá superar em 2% a 4% o volume produzido em 2017, principalmente por causa da retomada econômica e a expectativa de manutenção dos custos de produção. “Embora os efeitos da Carne Fraca ainda ecoem, nos apostamos no crescimento tanto da produção como da exportação”, afirma Santin.

Genética

Para assegurar que a carne de frango chegue à mesa com qualidade, um ponto é essencial: a genética. Por meio dela 70% do desenvolvimento do frango é assegurado, resultando em uma fonte rica em vitaminas e nutrientes e redução de gordura na carne. “O objetivo maior é contribuir para a produção de uma proteína de baixo custo e sustentável, com qualidade intrínseca, como sabor, textura e cheiro, baixo teor de gordura e fácil digestibilidade”, comenta o diretor Geral da Cobb América do Sul, Jairo Arenazio.

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“Estamos bastante engajados em desenvolver uma campanha informativa sobre os benefícios do consumo da carne de frango. Para que seja de amplo conhecimento que esta é uma das proteínas mais acessíveis e mais saudáveis disponíveis”, afirma o gerente de Marketing da Cobb, Cassiano Bevilaqua.