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Emprego

Com novo dono, antigo frigorífico da JBS vai reabrir com até 600 vagas

A expectativa é que sejam abatidas de 15 a 18 mil cabeças por mês quando a planta estiver em operação. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
A expectativa é que sejam abatidas de 15 a 18 mil cabeças por mês quando a planta estiver em operação. (Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

Desativado há cinco anos por questões de mercado, o antigo frigorífico da JBS em Juruena, no Mato Grosso, voltará a funcionar, agora sob o comando do grupo Frigol. Com investimento de R$ 10 milhões, serão gerados 450 empregos diretos, mas, nos próximos seis meses, o número pode subir para 600 quando a planta estiver operando plenamente. “Já foram contratadas 50 pessoas que foram para o Pará para receber treinamento e mossa meta é que 90% dos trabalhadores da região ocupem as vagas”, afirma o diretor operacional do Frigol, Orlando Negrão. A expectativa é de que a unidade volte às atividades até o final de fevereiro.

“Nós já tínhamos interesse em arrendar, estava em processo de conversação com a JBS no ano passado. A expectativa é que sejam abatidas 15 a 18 mil cabeças por mês quando a planta estiver em operação”, comenta o presidente do Frigol, Luciano Pascom. O grupo tem unidades em São Paulo (Lençóis Paulista), Pará (São Félix do Xingu e Água Azul do Norte), Goiás (Cachoeira Alta) e, agora, Mato Grosso (Juruena).

Recuperação

O presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Jorge Pires, destacou a importância da reabertura das plantas. “É ruim ficar totalmente dependente de um grupo. Empresas que têm tradição e que são pequenas e médias encontram em Mato Grosso um mercado potencial. Então estamos satisfeitos de trazê-los aqui no governo”.

Para o funcionamento, a planta frigorífica precisa de licenças ambientais. O governador em exercício de Mato Grosso, Carlos Fávaro, encaminhou uma reunião entre os empresários e o secretário de Estado de Meio Ambiente, André Baby, para que os processos tenham agilidade. O secretário explica que o primeiro passo do empreendedor é retomar o licenciamento ambiental e a outorga do uso da água junto à secretaria. “É importante destacar que a secretaria se empenhará para acompanhar o processo, oferecendo a celeridade devida que vai estar aliada à responsabilidade ambiental”.

Em 2017, o Frigol faturou R$ 1,5 bilhão. Sua capacidade de exploração é de 80 mil animais por mês. Também é a segunda maior abatedora de Angus do Brasil.

Mais informações sobre como se candidatas às vagas no site do grupo.

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