Já deu uma olhada nos pneus do carro para checar se os bicos ainda estão lá? Ou se a pequena saliência localizada no sulco não está no mesmo nível da banda de rodagem? Se você ignora esses detalhes, é bom rever seus conceitos. Eles influenciam diretamente na segurança e na boa dirigibilidade do carro. Os cuidados vão além dos conhecidos cuidados com a calibragem e o desgaste. Até as variações climáticas, bastante comum em Curitiba, impactam na vida útil dos componentes. Confira dez dicas que podem ajudar a preservar os ‘calçados’ do veículo um pouco mais
Quanto custa?
Preços das menores e das maiores dimensões por segmento, conforme as marcas que mais vendem no Brasil
Leia a matéria completaPressão incorreta gera vários problemas
Leia a matéria completaDireção defensiva: É uma boa maneira de aumentar a durabilidade dos pneus. Evitar frenagens bruscas, mantendo uma boa distância para o veículo à frente e respeitar a indicação de velocidade da pista são algumas medidas que refletem positivamente no consumo de combustível, na durabilidade dos pneus e, consequentemente, no seu bolso. Além disso, essa é a melhor maneira de evitar acidentes.
Variações de temperatura: As mudanças climáticas costumam afetar a pressão dos pneus. Nas cidades que têm frequentes alterações bruscas de temperatura, como é o caso de Curitiba, é comum que os pneus do carro percam pressão mais depressa. Portanto, não custa conferir com a calibragem com mais regularidade, pois o pneu sem a pressão suficiente aumenta seu desgaste e o consumo.
Ressecamento: Evite estacionar sobre manchas de óleo, de combustíveis, e lavar com produtos que contenham solventes. Tais produtos causam danos à borracha, ocasionando o ressecamento dos pneus. Com isso é mais fácil o aparecimento de furos.
Data de fabricação: Observe na lateral do pneu e procure por uma série de números, próximo às informações que indicam o modelo do pneu. Os dois primeiros números informam a semana de fabricação do produto e os dois últimos o ano. Ou seja, caso o número seja 3514, por exemplo, significa que ele foi fabricado na 35.ª semana (julho) de 2014.
Válvula de ar ou bico: Muita gente não sabe, mas além de evitar a perda de pressão o bico também ajuda a bloquear a entrada de sujeira. Portanto, ele não pode faltar no pneu. Por ressecar com mais facilidade, o recomendável é substituir a válvula de ar a cada troca do composto.
Excesso de carga: Obedecer a capacidade de carga é outro ponto importante. Ao sobrecarregar o veículo sem prestar atenção ao esforço que isso representa para os pneus, também acarreta maior desgaste. Eles podem estourar e causar acidentes. A capacidade é informada por números ao lado da letra (índice de velocidade).
Calibradores: Fique atento aos aparelhos calibradores. Procure saber se o dispositivo passa por revisões periódicas. Com um calibrador mal regulado, não é possível saber a exatidão das libras colocadas no componente.
Lubrifique os parafusos: A lubrificação dos parafusos das rodas ajudam a soltar as peças, principalmente no momento em que é preciso efetuar a troca do pneu, em caso de furo, além de preservar o item contra a ferrugem.
Profundidade: Há uma saliência no sulco do pneu conhecida como TWI (Tread Wear Indicator). Quanto mais próxima ela estiver da superfície do pneu, maior o desgaste. Se o nível dela se igualar à banda, indica que é o momento da troca dos componentes. A profundidade mínima não pode ser inferior a 1,6 mm, medido da base do sulco a parte mais externa da banda de rodagem. Abaixo disso, o pneu terá dificuldade de expelir impurezas e água acumuladas sobre a pista, perdendo a eficiência do pneu numa frenagem ou em curvas.
Rodízio:Realizar regularmente o rodízio dos pneus ajuda a garantir um desgaste mais uniforme, prorrogando a troca. A maioria das montadoras e fabricantes de pneus recomenda o serviço a cada 10 mil km, porém consulte o manual do seu carro para saber o período mais propício.
Sopa de letrinhas e números gravados nos pneus
O que é?
Saiba mais sobre alguns tipos de pneus:
Pneu runflat
Ele é projetado para rodar mesmo se estiver furado ou murcho, pois devido a sua estrutura ele não causa danos à roda. Por exemplo, quando um pneu convencional fura o ar todo escapa e faz com que a roda do carro entre em contato com o asfalto. O pneu Run Flat significa “correr plano/murcho”, traduzido do inglês.
Pneu verde
Por usar mais sílica na composição da borracha, ele é mais leve e tem menos resistência no atrito com o solo. São chamados de verde porque, segundo dados de fabricantes, promovem uma redução no consumo de gasolina, na ordem de 8%. Como resultado, a emissão de CO2 também diminui em cerca de 5%. Essas duas características, associadas a sua composição de materiais diferenciados, impactam diretamente na redução da produção e do consumo de petróleo e, consequentemente, amenizam o impacto no meio ambiente.
Pneu Radial
É aquele em que os elementos da sua construção seguem o sentido do raio da circunferência. Com ele, quando o automóvel faz uma curva, o desgaste é menor se comparado a um pneu convencional, devido às linhas mais arredondadas na quina da banda de rodagem e a sua resistência às deformações. Atualmente, 99% de toda a frota de veículos que rodam no Brasil utilizam o pneu radial.
Em recado ao STF, Alcolumbre sinaliza embate sobre as emendas parlamentares
Oposição quer comando da comissão de relações exteriores para articular com direita internacional
Lula abre espaço para Lira e Pacheco no governo e acelera reforma ministerial
Trump diz que “definitivamente” vai impor tarifas à União Europeia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião