A Mercedes-Benz ampliou o portfólio de superesportivos no Brasil. A partir deste mês, a marca dá início às vendas do AMG GT S, considerado o ‘carro dos sonhos’ da fabricante, e em junho será a vez do AMG C63 S, o mais agressivo da linha Classe C. Os carros foram os destaques da fabricante alemã no Salão de São Paulo do ano passado.
A tabela de preços será fixada em dólares: US$ 329.900 (mais de R$ 857.000) para o GT S e US$ 209.900 (acima dos R$ 545.000) para o C63 S. Para atrair mais clientes à divisão superesportiva, a Mercedes manterá o dólar em R$ 2,60 até o fim de junho, uma facilidade a mais em tempos de moeda estrangeira na casa dos R$ 3. Além dos dois modelos, a alemã trará a versão AMG S63 4MATIC coupé, por US$ 346.900 (cerca de R$ 900.000).
GALERIA: Veja mais fotos da linha AMG.
A marca projeta que os lançamentos contribuirão para um aumento de até 30% nas vendas da divisão. De 2013 para 2014, a Mercedes AMG quase dobrou o número de emplacamentos, indo de 269 para 504 unidades. Conforme a montadora, porém, os modelos mais ‘acessíveis’ da AMG – o A45, o GLA45 e o CLA45 – responderão pela metade do volume de licenciamentos, de um total de 13 modelos.
Alta cavalaria
US$ 209.900
Esse é o valor do AMG C63 S, o que corresponde a cerca de R$ 545.000. Já o AMG GT S sairá por US$ 329.900, acima dos R$ 857.000. Ambos terão um motor V8 biturbo de 510 cv.
Para fazer jus à aura em torno dos superesportivos, a Mercedes trará veículos com uma cavalaria de peso. O GT S é equipado com um motor 4.0 V8 biturbo de 510 cv, associado a um câmbio automatizado de dupla embreagem de sete marchas e aletas atrás do volante. A velocidade é limitada eletronicamente em 310 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h se dá aos 3,8 segundos, de acordo com a montadora.
O C63 S, por sua vez, tem o mesmo motor, transmissão e potência do ‘irmão’, no entanto, possui uma velocidade máxima limitada a 290 km/h e vai da inércia aos 100 km/h em 4 segundos. Todos os blocos são feitos artesanalmente na cidade de Affalterbach, na Alemanha, com a assinatura do técnico responsável pela montagem.
Os dois veículos possuem quatro modos de transmissão: o Comfort, para a troca de marchas no dia a dia; o Sport e o Sport+, para mudanças mais rápidas em giros mais baixos; e o Race, para trocas ainda mais velozes. O sistema de escapamento altera o ronco do motor de acordo com o nível escolhido. Ambos são embarcados também com a função Race Start – que oferece uma maior aceleração inicial nas largadas –, controles de estabilidade e de suspensão e rodas de liga leve aro 19.
Diferenças
Além dos números, as principais diferenças entre os carros estão no design. O C63 S conserva as características mais marcantes do desenho do Classe C, com alterações na grade, que recebe só uma linha, nos defletores de ar nas laterais, nas pinças vermelhas de freio, nas rodas exclusivas e no interior mais requintado, com a presença do head up display. Por sua vez, o GT S é um cupê mais ‘grudado’ no chão e com linha agressivas típicas de carros de corrida. Os bancos são envolventes e o volante em alcântara com base achatada chama a atenção no interior.
C63 S e GT S são carros preparados para as pistas
O lançamento dos novos modelos da divisão superesportiva da Mercedes coincidiu com o AMG Experience, um evento feito para que potenciais clientes da marca conheçam os novos C63 S e GT S em primeira mão. O encontro ocorreu no autódromo Vello Città, em Mogi Guaçu (SP), ocasião em que pudemos pilotar os dois modelos.
Mesmo sendo um carro feito para as pistas, a versão mais agressiva do Classe C ainda conserva um estilo de sedã para o dia a dia, isso apesar do motor de 510 cv, dos bancos e volante esportivos e do visual mais agressivo. Com o GT S, porém, a sensação é diferente. A carroceria é mais colada ao chão e os bancos são envolventes, o que dá a sensação de o motorista estar à frente de um carro de corrida. A máquina também responde com rapidez aos comandos do volante e a cada troca de marchas faz um barulho típico da Fórmula 1.
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