Após ser revelado no Salão de Los Angeles, em novembro passado, o novo EcoSport aparece novamente nos Estados Unidos, desta vez no Salão de Detroit, que começou nesta segunda-feira (9). É a estratégia da Ford para familiarizar o SUV compacto com o público norte-americano antes da estreia neste mercado em outubro.
Mas o consumidor brasileiro poderá ver a novidade nas lojas meses antes. A fabricante deve fatiar o lançamento do veículo, assim como fez com o novo Ford Ka.
Até o fim do primeiro trimestre viria a versão 2.0, possivelmente equipada com o motor do Focus, com injeção direta de combustível, capaz de render 178 cv no etanol. Sempre associada ao câmbio automatizado Powershift de seis velocidades.
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Já no meados do ano será a vez do inédito motor 1.5 Dragon, de três cilindros, que assume o lugar do atual 1.6 Sigma, de quatro cilindros. Ele deve gerar algo perto de 130 cv e 15 kgfm de torque, ou seja, 15 cv a mais que o 1.6. Promete ser o propulsor mais eficiente da categoria.
E numa terceira fase estreará o novo EcoSport 2.0 4WD associado à transmissão manual de seis marchas.
A notícia ruim é que o propulsor 1.0 turbo de três cilindros não virá como se cogitava. Por enquanto, no EcoSport será restrito aos mercados ‘mais desenvolvidos’. Ele rende 125 cv e 17,3 kgfm de torque, e no Brasil está presente no New Fiesta.
Estepe continua pendurado
Mais um informação negada pela Ford diz respeito à posição do estepe: ele continuará pendurado na tampa do porta-malas.
Segundo a fabricante, não há espaço dentro do ‘bagageiro’ e está fora de cogitação utilizar a solução adotada em outros mercados mundiais, como Europa e EUA, de usar apenas um kit de reparação de furos – a legislação brasileira exige o estepe.
A expectativa é de que a próxima geração, desenvolvida a partir de uma nova plataforma, possa acomodar o pneu auxiliar em um local mais adequado.
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O ‘suvinho’ passa pela primeira alteração desde 2012, quando mudou para a segunda geração e tornou-se um produto global.
Os faróis estão menos afilados que o atual e a grade ganhou revestimento cromado. As luzes de neblina cresceram, com nova moldura e agora seguem o movimento do volante nas curvas. O para-choque dianteiro também foi redesenhado. Na traseira, tudo como antes.
Interior ganha novo desenho
O interior deu um salto de modernidade, para acompanhar as evoluções trazidas por Honda HR-V e Jeep Renegade, além de outros representantes do segmento.
Há um novo desenho da cabine, na qual se destaca a tela da central multimídia SYNC3 fixada ao centro do painel, tal qual se vê em modelos da Mercedes-Benz – finalmente aposentaram aquela telinha azul do SYNC 1, ao menos do EcoSport – só falta agora o Ford Ka.
Nos EUA, o sistema de entretenimento inclui rádio HD e via satélite (SiriusXM) e compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay. Há ainda dez alto-falantes de 675 watts de potência.
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O quadro de instrumentos acompanhou a atualização e agora segue o padrão visto no Focus, que também emprestou outros elementos ao novo EcoSport, como volante e botões dos faróis e janelas.
O acabamento do painel foi aprimorado com espuma injetada, elevando o nível de qualidade dentro da cabine. Resta saber se será repetido no Brasil.
O nosso EcoSport continuará a sair da fábrica de Camaçari (BA), enquanto o americano será importado da Tailândia.
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