| Foto: Stela Handa/Divulgação

Ângela Maria é uma pessoa numérica: 86 são os anos de vida, 67 deles dedicados à música, e 60 são os minutos de atraso para a entrevista, tempo gasto entre o cabeleireiro e o trânsito.

CARREGANDO :)
Veja também
  • Grupo mineiro toca no Paiol nesta terça-feira
  • Arte local festeja os 150 anos de “Alice”
  • Silêncio, atores em treinamento

Mas sua carreira agora, garante, é regida pelo número um: o instrumento único que a acompanha em “Ângela à Vontade”, álbum que lança em agosto e em que pela primeira vez gravou acompanhada somente por um violão, o de Ronaldo Rayol.

Publicidade

“Sempre fiz discos com grandes orquestras, sinfônicas, corais, convidados. Muita coisa. Foi a estreia da minha voz a sós com as cordas.”

Ângela, que preferia boleros e sambas-canção à bossa nova até então, diz ter encontrado no desafio, proposto por um produtor, um novo gosto: o minimalismo.

“Eu quero cantar aquilo de que gosto. E é mais fácil fazer isso sozinha.” Fácil, sim, mas com algum risco, como gravar canções inéditas em sua voz.