Ao longo de dois meses, a unidade do Sesc Pompeia, em São Paulo, vai abrigar Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI, exposição retrospectiva da artista sérvia radicada em Nova York, Marina Abramovic.
Com a carreira iniciada na década de 1970, ela é considerada o grande nome da performance art no mundo e seu trabalho explora os limites do corpo e as relações e possibilidades entre artista e plateia.
O projeto, que ocupará vários espaços do Sesc Pompeia entre 11 de março e 10 de maio, vai se dividir em duas partes.
A primeira, com curadoria do alemão Jochen Volz, da Serpentine Galleries, uma das mais importantes de Londres, traz três instalações de Marina.
The House With the Ocean View (A Casa com Vista para o Mar) tem narrações da artista durante uma performance de 12 dias realizada em Nova York, em 2002.
The Artist is Present (A Artista Está Presente) vem com duas cadeiras de uma exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York (Moma).
A terceira é a inédita 512 Hours (512 Horas), realizada a partir do trabalho feito na Serpentine no ano passado (onde Marina se apropriou da galeria).
Há, ainda, uma seleção de vídeos de performances históricas e de Objetos Transitórios, criado a partir das primeiras visitas da artista sérvia ao Brasil (em 1989, quando estudou as influências de pedras preciosas e minerais no corpo humano).
O segundo momento da mostra tem curadoria da própria Abramovic, que selecionou oito artistas brasileiros que realizarão performances autorais de longa duração.
Além de Fernando Ribeiro (O Datilógrafo), e Maikon K (DNA de DAN), estão no projeto Ayrson Heráclito (Transmutação da Carne), Grupo Empreza (Vesúvio), Marco Paulo Rolla (Preenchendo o Espaço), Maurício Ianês (O Vínculo), Rubiane Maia (O Jardim) e Paula Garcia (Corpo Ruindo).
Durante os dois meses em cartaz, Marina ficará no Brasil e vai realizar oito encontros com o público para mostrar o Método Abramovic, com exercícios e atividades que possibilitam ao visitante apreciar melhor as performances de alta duração.
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