De todos os mistérios que rondam o livro "O Código da Vinci" (veja trailer) o maior agora talvez seja desvendar como será o filme baseado no best-seller. Será que o diretor Ron Howard conseguiu incluir no longa todos os detalhes da busca do professor Robert Langdon? Será que a obra cinematográfica é fiel às páginas de Dan Bronw?

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O segredo em torno do resultado do trabalho com Tom Hanks e Audrey Tatou nos papéis principais só acabará na quarta-feira, quando o Festival de Cannes exibir a produção de US$ 125 milhões pela primeira vez.

Para o público do mundo todo, o filme estará disponível nas salas de cinema só dois dias depois, na sexta-feira (19).

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No Brasil, "O Código Da Vinci" chega atropelando. São 500 cópias em todo o país, 50 a mais que "Missão Impossível 3" e quase 80 a mais que "A era do gelo 2", até agora os blockbusters de 2006. Muitos filmes bons deverão sair de circuito antes da hora contando que temos apenas 1.200 salas em nosso território. Mas tudo bem: quem não vai querer assistir a "Código Da Vinci"?

Apesar de o livro ter vendido mais de 36 milhões de cópias, acredita-se que o longa - obviamente com maior apelo para o grande público - jogará mais luz sobre várias discussões dentro da Igreja Católica. Entre elas, o funcionamento de um grupo ultraconservador, o Opus Dei, "Obra de Deus" em latim".

Da série de livros lançados sobre o grupo nos últimos meses, um chama atenção já pelo título: "Memórias sexuais do Opus Dei" que acaba de chegar às livrarias. Trata-se de um acerto de contas de um brasileiro com o grupo católico. Os relatos em tom de desabafo mostram a opressão sexual e a "lavagem cerebral" sofridas durante dez anos dentro da instituição.

No mesmo dia da estréia do filme, chega às livrarias do mundo todo o roteiro ilustrado de "O Código Da Vinci". E mais mistério: nenhuma editora é autorizada a divulgar imagens do livro antes da data de lançamento.

E mais um lançamento explosivo chega ao Brasil: "Os manuscritos de Jesus" (Nova Fronteira, R$ 29,50), do historiador Michael Baigent. O autor acusou Dan Brown de plágio, mas a Justiça britânica não deu causa ao pesquisador alegando que seu livro, "O Santo Graal e a Linhagem Sagrada" apenas inspirou "O código Da Vinci".

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Desta vez Baigent surge com novas teorias. Entre elas a de que Jesus Cristo não foi crucificado e que fugiu com sua mulher, Maria Madalena, para o Egito.

Com filme e obras ainda sendo lançadas em torno do assunto, "O código Da Vinci" ainda proporcionará muitos mistérios, polêmicas e, para alguns, até heresias. Preparem-se.