“The Lost City of Z” conta a história real do explorador que buscava o El Dorado na Amazônia| Foto: Divulgação/

Entre as muitas atrações do Festival de Berlim, uma delas é a Berlinale Special, mostra do programa oficial, que apresenta recentes e poderosos trabalhos de cineastas contemporâneos.

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Um deles – “The Lost City of Z”, de James Gray – é o destaque da mostra, após ter tido sua estreia mundial como o filme de encerramento da última edição do Festival de Nova York. No Brasil, a estreia está prevista para abril.

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O esperadíssimo filme – uma aventura amazônica estrelada por Charlie Hunnam e Robert Pattinson – lotou as salas deixando enormes filas na porta e fazendo com que a organização do evento precisasse providenciar sessão extra.

O longa é uma aventura amazônica estrelada por Charlie Hunnam e Robert Pattinson.

Baseado no livro homônimo do jornalista David Grann, conta a história real do tenente-coronel Percy Fawcett (Hunnam), um militar britânico que virou explorador. Sua busca por uma cidade perdida nas profundezas da Amazônia, que ele chamava de “Z” e acreditava ser o El Dorado, se torna uma obsessão que afeta sua reputação, a vida familiar com sua esposa (Sienna Miller), filhos e sua própria existência.

Após várias expedições infrutíferas e a perda de seu financiamento, Fawcett decidiu realizar uma viagem com seu próprio dinheiro, levando junto seu filho Jack Fawcett, então com 21 anos, e outros homens de confiança. O grupo partiu em 1925 para o Mato Grosso e nunca mais foi visto.

Calcado na Amazônia e com várias referências ao Brasil, o filme é um verdadeiro épico, abrangendo dois continentes e três décadas. O projeto é encarado como a experiência narrativa mais ambiciosa do cineasta.

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Gray e o diretor de fotografia Darius Khondji fizeram um filme que oscila entre o êxtase e o terror. Tendo como produtores executivos Brad Pitt e Marc Butan, “The Lost City of Z” é uma narrativa primorosa num raro nível de arte.

“Para mim, é uma honra ter ‘The Lost City of Z’ selecionado para a Berlinale. Eu não poderia estar mais feliz com essa exibição aqui”, declarou o diretor do também bem sucedido “Era Uma Vez em Nova York”.