Ingrid por ela mesma. Esta é a ideia do documentário “Eu Sou Ingrid Bergman”, dirigido por Stig Björkman sobre a estrela sueca do cinema mundial que morreu em aos 67 anos, em 1982.
Narrado pela “própria” Ingrid – voz em off da atriz Alícia Vikander – a partir de textos dos diários que manteve a vida inteira e das inúmeras cartas que a atriz escreveu a amigas, o filme tem um tom otimista, quase apaixonado por Ingrid. Sem julgá-la em nenhum momento e procurando transformar em vitórias seus reveses. Ainda assim, a obra é obrigatória para fãs da atriz e cinéfilos em geral.
Mesmo que o foco do roteiro recaia menos na carreira da estrela que venceu dois Oscar e participou de filmes fundamentais como “Casablanca” e “Sonata de Outono”, o filme abrange a vida da menina órfã que foi sozinha da Suécia aos EUA, virou uma estrela, largou marido e filha para viver um grande amor com o cineasta Roberto Rosselini na Itália (o que a fez ser proscrita de Hollywood) e depois tomou outras decisões ousadas na vida e na carreira.
Para ilustrar esta história, o diretor usou incrível acervo de recordações que a atriz guardou e dos quais nunca se desfez, ainda que tenha vivido em cinco países diferentes durante sua trajetória. Há ainda horas e mais horas de deliciosas filmagens familiares da atriz –ela filmava o tempo todo – e depoimentos dos filhos. A biografia faz o retrato de uma mulher corajosa em um viés feminista e mostra Ingrid Bergaman como alguém que não fez concessões para fazer tudo o que sempre quis na vida e na arte.
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