Vingadores: Era de Ultron não é apenas o melhor filme para fãs de super-heróis de quadrinhos feito até hoje. É um filme de ação e aventura impecável, até para quem não abre um gibi há décadas.
Quem é consumidor de HQ terá um prazer a mais na sessão, acompanhando a vingança do autômato Ultron contra seu criador, Tony Stark, e a humanidade. É um vilão surgido nos gibis em 1968. O filme tem muitas piadas – Thor é o campeão –, algumas só entendidas por fãs, e um ou outro detalhe engraçado que apenas os verdadeiros maníacos vão captar.
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Mas o segundo longa dos Vingadores, novamente dirigido por Joss Whedon, é mais didático que o anterior. Rapidamente, sem abdicar de cenas de ação ininterrupta, um “quem é quem” da equipe fica desenhado.
O time traz dois fortões, Thor (Chris Hemsworth), o deus nórdico honrado e destemido, e Hulk (Mark Ruffalo), um rastro verde de destruição a cada vez que Bruce Banner surta com alguma coisa.
Uma dupla cerebral tem Capitão América (Chris Evans), herói da Segunda Guerra e líder natural da turma, e Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), que o mundo sabe que é o cientista milionário Tony Stark com a armadura que ele mesmo criou.
Resta a dupla fracote, com Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), que nunca erra os disparos, e Viúva Negra (Scarlett Johansson), agente secreta.
Ela tem uma função primordial no grupo, que é despertar e adormecer Hulk na mente de Banner. Quando o verdão está furioso, ele só volta à forma de Banner com uma canção de ninar da Viúva Negra. Sim, é “A Bela e a Fera” dos heróis.
Sem fôlego
O sexteto começa o filme atacando uma base da organização terrorista Hydra, numa sequência de tirar o fôlego. Na verdade, o público terá pouco tempo para respirar.
Na tentativa de criar um programa de computador para proteger o mundo, baseado em inteligência artificial, Stark inventa Ultron.