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Débora Falabella, Selton Mello e Luana Piovani esbanjam química na telinha | TV Globo/Estevam Avellar
Débora Falabella, Selton Mello e Luana Piovani esbanjam química na telinha| Foto: TV Globo/Estevam Avellar

A noite de terça-feira na TV Globo tem se mostrado a faixa mais inspirada na programação da tevê aberta brasileira – por reunir, a partir das 22h25, as divertidas minisséries Tapas e Beijos e A Mulher Invisível, e o interessante jornalístico Profissão Repórter.

No caso de A Mulher Invisível, que abriu este mês a sua segunda temporada, o segredo do sucesso parece ser a química entre o trio de protagonistas – Pedro (Selton Mello), Clarisse (Débora Falabella) e Amanda (Luana Piovani) –, além do texto de Guel Arraes, Leandro Assis, Claudio Torres e Mauro Wilson e da colaboração luxuosa de Jorge Furtado nos roteiros. A direção, distribuída entre Carolina Jabor, Claudio Torres (que assinou o longa-metragem homônimo) e Selton Mello, também ajuda um bocado.

É certo que o seriado absorveu parte do êxito do filme, que levou mais de 2,3 milhões de pessoas aos cinemas em 2009. Mas a premissa do homem que fantasia uma mulher perfeita durante uma crise no casamento parecia ter um prazo de validade mais curto, não fossem as soluções encontradas no texto e a atuação calibrada de Selton, Débora e até mesmo de Luana, que se mostra confortável no papel de "mulher ideal".

No episódio de estreia da nova temporada, por exemplo, que foi ao ar no dia 1.º de novembro, Clarisse também cria o seu marido imaginário – no caso, uma versão "perfeita" do próprio Pedro. Selton Mello arrasou no papel duplo de Pedro I e Pedro II, e Débora Falabella também fez bonito contracenando com o ar.

Além do marido ideal e da companhia da sogra (tema do episódio que foi ao ar na última semana, com Irene Ravache no papel da mãe de Pedro), outros assuntos tratados nesta temporada serão amizade, relacionamento virtual, gravidez e a influência de um homem poderoso no exótico triângulo amoroso da história. Também merecem destaque nesta nova fase as participações especiais, que começaram com Irene Ravache e vão prosseguir com José Wilker e Louise Cardoso.

A Mulher Invisível consolida uma tradição recente na teledramaturgia da Globo: a adaptação de filmes de sucesso, adotada anteriormente nas séries Carandiru – Outras Histórias, Antônia, Cidade dos Homens (derivada do longa Cidade de Deus) e Divã. Solução muito bem-vinda, diga-se de passagem, porque dá gosto ver produções tão caprichadas, estreladas por artistas talentosos, no conforto da poltrona.

Serviço:A Mulher Invisível. Terças-feiras, às 23h10, na RPC TV.

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