Tem gente que costuma dizer que o domingo inspira alguma tendência depressiva com o começo da semana, e que o sentimento só piora ao assistir determinados programas de televisão tradicionalmente exibidos neste dia. Se você quiser se divertir um pouco na "pré-segunda", ligue a televisão na Rede TV! e assista o Teste de Fidelidade.
Consiste no seguinte: a esposa, desconfiada, envia um e-mail à produção do programa, para que testem se o companheiro é fiel ou infiel. O apresentador, João Kléber, que criou a atração há 10 anos e já a levou para vários países na Europa, e chegou a ser líder de audiência no horário, sempre mostra o papel impresso, como "prova." Curiosamente, os e-mails, geralmente, têm o mesmo tamanho.
A produção inventa uma história para atrair a presa, geralmente relacionada à profissão do testado. Um técnico de informática, por exemplo, teve como cliente uma moça loira, do tipo "gostosona", que reclamou da falta de atenção do seu marido/namorado, e começou a dar em cima do testado deliberadamente. Em pouco tempo, ela trocou os trajes, já mínimos, por uma lingerie.
Obviamente, os homens caem. E tudo parece bem combinado. Mesmo sendo acertado, a graça não se perde. O apresentador é hilário, e vai tecendo comentários sobre o vídeo. O que deixa as esposas, que já estão xingando o companheiro de todos os nomes possíveis, ainda mais furiosas.
O marido é desmascarado pela própria sedutora, e ganha o "selo" de infiel. A partir desse momento, Kléber começa uma dancinha, sempre a mesma, ao som do ex-Menudo Ricky Martin. Dia desses, o apresentador prometeu que o cantor porto-riquenho aparecerá no programa para dançar com ele. Aguardemos.
Depois do vídeo, o traíra entra no palco do estúdio segurando um buquê de flores, que a esposa pega rapidamente e joga nele ou na plateia, que também participa com pitacos. Tudo para colocar ainda mais lenha na fogueira da discussão do casal. E aparece de tudo em Teste de Fidelidade: há quem dê razão ao infiel, tem moça que cobiça o marido da traída e homens que, por sua vez, querem consolar a participante.
Volta e meia, o programa inventa algumas "superproduções", como faz questão de frisar o apresentador. Já foram de helicóptero dar um flagrante; organizaram serenata para um testado fiel, ofendido pela desconfiança; e armaram um pedido de casamento de infiel para traída no palco.
É uma bagunça, às vezes, barulhenta demais, mas sempre divertida. Aliás, se não fosse cômico, seria trágico. Porém, ajuda a espantar um pouco o desânimo do domingo.
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